Geógrafo que não critica não é geógrafo!!

Ouvi recentemente esta frase vinda de uma grande geógrafa de nossa querida cidade.

A Geografia Marxista (crítica) se manteve forte durante a década de 1970 e início da década de 1980.
Com o fim da Guerra Fria e com a queda do Muro de Berlim, alguns ideais socialistas foram por água abaixo. Com eles a Geografia Crítica perdeu força e não continuou a atrair jovens para uma reflexão mais profunda sobre os acontecimentos sociais que nos rodeia.


No dia 27/08 foi o dia limite, proposto pelo MEC, para a escolha do novo Livro Didático que será utilizado pela Rede Estadual de todo o país a partir do ano que vem (2015).
Durante a escolha do Livro Didático da Rede Estadual de Ensino de Esperantina, o debate foi muito proveitoso em todas as áreas do conhecimento.
E qual foi a área do conhecimento que mais demorou em escolher o seu novo Livro? É claro que foi a GEOGRAFIA.

Com oito professores para a escolha, o debate foi acirrado. Autores foram citados e analisados. A sequencia ideal para os três anos do Ensino Médio não deixou de ser verificado. Os tamanhos dos textos, os gráficos e mapas, tudo isso foi observado para uma devida escolha em prol tanto dos professores como, principalmente, para os alunos que farão uso sistemático dos livros nos próximos anos.

Enquanto outras áreas do conhecimento foram rápidas na escolha, apesar dos debates, com a Geografia e seus professores críticos de forma mais minuciosa, não foi tão fácil assim.
No final a maioria venceu escolhendo o belo livro. Cinco a três.

E quando a direção da escolha do livro mencionou a demora da escolha do livro de Geografia, eis que surge: Geógrafo que não é crítico não é geógrafo.

Que continuemos assim para os debates sobre nossas vidas sejam mais sinceros e comprometedores.

"Na vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada". 


Fto 01 - pensamentovermelho

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