Caça aos professores

A temporada de caça aos professores parece está aberta.

Muita covardia um país que não valoriza a classe docente.

Professores estão localizados na base de uma pirâmide social e profissional em nosso país. Tudo que for possível fazer, usando a constitucionalidade, é feito para que o professor não seja livre e possa desfrutar de uma vida com regalias. Parece que o lema é não reconhecer-lo como um profissional que pode mudar a realidade de um povo, de uma nação para melhor.

Como um dia Felipe de Sousa falou: "professores são um perigo para os sistemas políticos, pois eles têm superpoderes de tirar a venda dos olhos do povo".

Como eu disse, professores fazem parte da base da pirâmide, portanto, se a crise econômica está montada, de onde cortar verbas públicas? Do funcionário que morre de estudar para ter uma estabilidade profissional, um salário que posso proporcionar pelo menos a sensação de que está vivendo, do que ganha menos.

Vejam só: o reconhecimento financeiro pelo seu trabalho é nivelado pelo chão, pelo PISO, enquanto outras classes trabalhistas os proventos são baseados pelo TETO.
Bela valorização!

E quando nem o PISO é respeitado, pago aos esquecidos professores? Pois é.
Mesmo depois de 10 anos de aprovada a Lei do Piso Nacional do Magistério ainda tem agentes públicos que não cumpre esta norma federal.
Outras vantagens além do piso também não estão sendo cumpridas.

Os governos estadual do Piauí e municipal de Batalha não dão o devido valor aos professores. Não estão pagando o Piso salarial.

E para matar de vez o professor, a prefeitura de Batalha, através do gestor municipal e do secretário municipal de educação, estão querendo abrir processos administrativos contra professores que estão com três vínculos empregatícios.
Políticos não precisam ter mais do que um emprego público porque ganham um absurdo de dinheiro por mês.

Quem dera um professor de 40 horas ganhar mais de 10 mil reais por mês como um gestor municipal, sem falar que tem carro e combustível a disposição e famosas diárias.
Já imaginaram um professor de 20 horas ganhar mais de três mil e quinhentos reais por mês como um secretário municipal? Sonho!

Tanto um gestor como um secretário podem até serem analfabetos. Professores não. Quanto disparidade.

Sem falar que nenhum desses não estão sujeitos a processos administrativos por ter três vínculos empregatícios.

Isso mesmo. Professores de Batalha que se rebolam, e cumprem suas obrigações, para ter um emprego a mais, ou seja, um salário melhor, agora estão sendo forçados a desistirem do terceiro vínculo empregatício, pois estão ganhando de mais. Só pode ser.

Quem diria. O gestor que ganhou as eleições como promessa para dias melhores aos professores, está fazendo igual ou pior do que a gestora anterior.

Os políticos não cumprem suas obrigações de pagar os direitos dos professores, mas os professores devem respeitar todas as normas, os 200 dias letivos, não podem ter três empregos, etc, etc, etc. 

Será que ainda tem algum político com vergonha na cara em querer pedir meu voto? Não sou nem filho de rapariga para votar em algum.

Fto - misesbrasil

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