Revitalizar os Times de Futebol de Esperantina
Cidades como Parnaíba, Campo Maior, Piripiri, Altos, Picos, Oeiras, Barras e Teresina tem ou já tiveram equipes no Campeonato Piauiense de Futebol.
Esperantina, uma das 10 maiores cidades do estado, o máximo que conseguiu foi participar de intermunicipais, competição esta que mais parecia com uma Copa do Piauí.
Quando se fala em Esperantina sempre o verbo está na conjugação PASSADO.
Passou o tempo áureo do futebol esperantinense.
Ficaram apenas as lembranças.
E o que fazer para Esperantina chegar a ter uma equipe no futebol estadual?
O que nestes últimos 20, 25 anos nos faltou: dedicação ao esporte.
E como se dar está dedicação? Investimentos.
Tanto investimentos humanos como financeiros.
Nem mesmo de forma amadora estão conseguindo viver o futebol de campo.
"Nossas equipes fecharam as portas por falta de reconhecimento e de verbas", falou recentemente em uma Conferência do Futebol Amador do Território dos Cocais o ex-atleta profissional João Paulo.
E é verdade. O primeiro passo para termos um futebol grandioso é termos as equipes/times atuando, vivendo.
Equipes como Palestina, Piçarra, Mangueirão, Avenida São José, Francol, Nova Esperança, Canarinhos, Morro da Onça, Lagoa Seca, Km 07, Bomfim, Lagoa dos Macacos, Canto da Palmeira e tantas outras não dão a graça de nosso futebol porque não têm motivos para continuar na ativa.
Para chegarmos ao topo do futebol precisamos primeiramente construir uma base.
A base se dar por um Regulamento aprovado como Lei Orgânica.
Cria se depois uma Liga que irá gerenciar as competições.
Essa Liga formada inicialmente pelos representantes das equipes será mantida pelo poder público, com sede própria. Depois de alguns anos a mesma será mantida tanto pelo poder público como pelas próprias equipes.
Daí começam os investimentos financeiros: públicos e principalmente privados.
Os investimentos públicos deverão ser direcionados principalmente para a construção dos locais de treinamentos e realizações das competições bem como para ajudar a revitalizar os times.
Depois disso vem os investimentos privados para manter as equipes.
São difíceis os investimentos privados? Sim, são.
Para amenizar este problema o poder público municipal de Esperantina, através do Regulamento em forma de Lei Orgânica, pode muito bem começar a dar vantagens às empresas esperantinenses que ajudar a patrocinar qualquer uma das equipes.
Esses patrocínios só são difíceis hoje porque não tem retorno imediato.
Uma coisa é certa: alguma coisa deve ser feita para o futebol esperantinense, rico em mão de obra, voltar a ser grande.
Fto - jornalesp
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