Armadilha cerrada

Os interesses políticos da alvorada, com a coalizão nada republicana, acaba de ser firmada por completo.
Caso a ex-presidente Dilma Rousseff tivesse dado continuidade, lá no final de 2015, aos atendimentos dos interesses do poder Legislativo, em especial aos do Presidente da Casa Eduardo Cunha, hoje o ex-presidente Lula estivesse solto e com os dois pés na rampa do Palácio da Alvorada.

Como Dilma não queria mais acordos com o PMDB (hoje MDB) de Cunha, a divergência se instalou nos poderes Legislativo e Executivo a partir daquela decisão da presidente.

Cunha aproveitou para abrir o Processo de Impeachment de Dilma como resposta ao processo que tramitava no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação do deputado do MDB. Dilma não aceitou em livrá-lo, então o troco veio.

Dilma caiu e assumiu o poder o Brasil, novamente, a direita.

Daí para cá todos sabem o que aconteceu e que está acontecendo.

O Poder Executivo, fazendo usos de suas constitucionalidades (novamente falo: nada republicanas), passa a mexer os pauzinhos para tirar da jogada qualquer tentativa do PT em disputar, com 100% de chances de vencer qualquer adversário, a presidência da republica através o ícono chamado Lula.

E deu certo.

Muitos ajudaram para que Lula estivesse hoje atrás das grades. Muitos procedimentos judiciais foram pulados para que Lula pudesse ser julgado e condenado, nas duas primeiras instâncias, antes do período eleitoral.

Falamos assim porque muitos outros processos, estes contra os governantes que hoje aí estão, não foram julgados com tamanha rapidez e pior, muitos estão sendo arquivados.

Observem que processos contra integrantes do PSDB e MDB, em sua maioria, são arquivados. 

Vocês podem dizer duas coisas: 1 - são arquivados porque não tem provas: 2 - são arquivados porque somente petistas são ladrões.

Quanto a estes discursos só tenho a dizer uma coisa: vocês não são crianças para acreditar em uma baboseira dessa. 

E assim estão vivenciando, novamente, o poder político e econômico interferir no andamento de mais uma eleição, que neste caso nada se parece com a democracia. 

Fto - gartic  

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