A briga dos gincantes
A reinauguração da demorada reforma daquele que deveria ser o segundo maior poliesportivo do Piauí está dando o que falar.
De quem é o poliesportivo? Quem o administra? Quem deve ter acesso, ou seja, usá-lo?
São perguntas de muita complexidade, pois se trata de um bem público que deve ser preservado para uso não somente da geração atual, mais também da que virá.
O povo é o dono, o governo municipal, através da Secretaria de Esportes, o administra e, novamente, o povo deve ter acesso.
No entanto o embate de quem pode, e deve, ter acesso está tirando a paciência de alguns desportistas da cidade.
Recentemente um jovem desportista, declarado oposição ferrenha ao governo municipal, usou de sua liberdade de expressão para relatar que foi impedido de usar o poliesportivo.
O mesmo (jovem) disse que há muito tempo desenvolve uma escolinha de futsal com crianças carentes.
Mas agora foi informado pela Secretaria de Esportes que não terá mais um horário no referido poliesportivo para suas atividades com as crianças.
Muitos adeptos do governo municipal defende a atitude da secretaria por achar que o jovem desportista fala muito mal, na redes sociais e esquinas da cidade, tanto da gestora como do secretário de esportes. Dizem também que fazer críticas ao governo é aceitável, mas denegrir a imagem dos mesmos com palavras baixas não é faz parte da democracia.
Por outro lado, os não adeptos do governo municipal dizem que este episódio não passa de perseguição.
Dizem que todo cidadão esperantinense tem o direito de reclamar das falhas de qualquer governo, inclusive do atual.
Em bom tom falam que o poliesportivo é de todos, independente que seja oposição ou situação ao governo.
Neste jogo de gigantes pelo jeito além de não haver gols a bola ainda irá sair furada.
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