O Novo de Amanhã é o Velho de Ontem
Não tem jeito.
500 anos de história não é mudada pelo simples fato de o povo acreditar que irá mudar.
A esperança é a última que morre, apesar de que a mesma sempre é morta pelos mesmos atores que nos conduz.
O começo do fim foi na cada do povo esperantinense.
Por aqui não houve muita dificuldade do poder executivo exercer seu poder dentro da Câmara Legislativa.
Antes da votação muita conversa ao "pé do ouvido" e logo depois um belo almoço para festejar a vitória ao lado dos amigos de base e de oposição, se é que existe mesmo esta oposição.
Na ALEPI (Assembleia Legislativa do Piauí) o toma lá, Dá cá prevaleceu.
Os interesses dos novos e antigos deputados não foram em benefício do povo, mas deles mesmo.
Cada um garantiu uma fatia do bolo administrativo e econômico.
E para isso bastou o homem da cabeça branca dizer: só quero mais dois anos na presidência para me aposentar, e: o índio precisa me ajudar porque o ajudei na campanha.
Dessa forma "morreu a maria preá" e com isso o novo, que sempre esperamos na expectativa de um futuro menos drástico, se repetirá como sempre vem acontecendo na velha imundice chamada de política de coalização, de interesse próprio.
Quanto à esfera federal somente mais decepção.
Os quase 58 milhões que votaram em um "qualquer um menos o PT" se deparam com as mesmas políticas de partidos, de governo e nunca de Estado.
O DEM, aliado do PSL, consegue aprovação para as presidências do Senado e da Câmara Federal.
Quais as consequências disso? As mesmas que estamos assistindo desde a redemocratização do país.
Belo novo tempo repetindo o velho de ontem.
Muda os atores, mas a "peça" continua pobre.
Fto - migalhas
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