Concurso Público Municipal: estabilidade desestabilizada
Quando se fala em Concurso Público meio ao mundo subdesenvolvido (em desenvolvimento) é como se fosse uma saída do inferno (liseira, sem status quo, submundo, etc).
Estabilidade financeira, projetos pessoas a longo prazo, consumismo por cima de consumismo.
Uma carreira pode ser construída e assim por diante.
Enquanto no mundo desenvolvido o negócio é não viver do Público e sim do Privado.
Abrir seu próprio negócio para gerar empregos.
Ter uma boa ideia e sobreviver nesse Capitalismo Informacional.
No entanto, ainda vivemos no Brasil, no Nordeste, no Piauí.
E por este e tantos outros motivos, fazer e passar em um concurso público é uma maravilha, desde que não seja igual a tantos por esta região dos Cocais.
Salário baixo, carga horária alta, cobranças ainda mais altas e aposentadoria cada dia mais distante faz com que estes concursos municipais não sejam mais tão atraentes.
Já viram o edital do Concurso Público de Joaquim Pires, onde este senhor da foto é o gestor municipal?
Prestaram atenção nos valores dos salários iniciais de cada carreira?
Trabalhar 40 horas, independente do cargo e nível educacional, e ganhar apenas 998 reais é tão ruim como ser escravo no século XIX.
Podem dizer que ruim é o diabo do nada, mas trabalhar esse tanto para ganhar este pouco também não deixa de ser ruim, é como ser escravo branco em pleno século XXI.
E quando lembrando que os políticos, vereadores ganhando 2, 3, 4 mil reais para trabalhar apenas ou na sexta ou no sábado, gestor municipal ganhando 5, 10, 15 mil e os deputados, senadores e presidente ganhando absurdos em regalias a dor de ver e ter que fazer um concurso com esta remuneração só aumenta.
Isso que chamo de controle social sobre as massas por parte dos políticos que acham que o cargo são deles e não do povo.
Fto - diariodolonga
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