Prefeitura restringe acesso à Internet aos professores da Rede Estadual de Ensino
"o acesso à internet é um direito humano e que desconectar a população da web viola esta política", disse a ONU (Organização das Nações Unidas) lá em 2011.
Não podemos dizer que a restrição à internet possa ser considerada uma apropriação de bem público (peculato), pois a internet não é 'coisa móvel apreciável'.
Mas podemos dizer que esta política de não liberar a internet de uma escola municipal aos professores, diretores da rede estadual de ensino não passa de abuso, de retrocesso humano.
Um convênio entre Governo Federal e Governo Estadual em parceria com as prefeituras.
As cidades maranhenses de Chapadinha e Grajaú foram as primeiras contempladas.
O Programa visa levar Internet de Banda Larga aos municípios sem este serviço de comunicação e informação.
A cidade de Magalhães de Almeida, que faz parte da Regional de Chapadinha, recebeu estes serviços.
As escolas municipais de Magalhães de Almeida passaram a ter o serviço de internet.
A questão é que a maioria das atividades da Rede Estadual de Ensino funcionam nos prédios públicos do município no turno da Noite.
Durante os turnos matutino e vespertino a internet funciona dentro dos conformes, pois a internet é controlada pelos dirigentes municipais.
No entanto, especificamente falando da comunidade Melancias, a 6 km da Magalhães de Almeida, a prefeitura está dificultando o corpo docente e administrativo da rede estadual, turno da noite, em acessar a Internet. Internet esta que não é de propriedade privada, não é da prefeitura municipal.
A internet é de todos, portanto, todos (rede municipal e estadual) têm direito de acesso a tal tecnologia.
É muita mesquinhez por parte da prefeitura em ter uma atitude como esta.
Parece que vivemos ainda a época do Coronelismo, do cabresto onde os agentes públicos se acham no direito de usar o que é público como se fosse seu, fosse privado.
E ainda tem gente que acha isso correto.
Fto - telesintese
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