Prefeitura restringe acesso à Internet aos professores da Rede Estadual de Ensino

"o acesso à internet é um direito humano e que desconectar a população da web viola esta política", disse a ONU (Organização das Nações Unidas) lá em 2011.

Não podemos dizer que a restrição à internet possa ser considerada uma apropriação de bem público (peculato), pois a internet não é 'coisa móvel apreciável'. 

Mas podemos dizer que esta política de não liberar a internet de uma escola municipal aos professores, diretores da rede estadual de ensino não passa de abuso, de retrocesso humano.
No mês de março do ano passado (2018) foi lançado no estado do Maranhão pelo então Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab o Programa Internet para Todos.

Um convênio entre Governo Federal e Governo Estadual em parceria com as prefeituras.
As cidades maranhenses de Chapadinha e Grajaú foram as primeiras contempladas.
O Programa visa levar Internet de Banda Larga aos municípios sem este serviço de comunicação e informação.

A cidade de Magalhães de Almeida, que faz parte da Regional de Chapadinha, recebeu estes serviços.

As escolas municipais de Magalhães de Almeida passaram a ter o serviço de internet.

A questão é que a maioria das atividades da Rede Estadual de Ensino funcionam nos prédios públicos do município no turno da Noite.

Durante os turnos matutino e vespertino a internet funciona dentro dos conformes, pois a internet é controlada pelos dirigentes municipais.

No entanto, especificamente falando da comunidade Melancias, a 6 km da Magalhães de Almeida, a prefeitura está dificultando o corpo docente e administrativo da rede estadual, turno da noite, em acessar a Internet. Internet esta que não é de propriedade privada, não é da prefeitura municipal.

A internet é de todos, portanto, todos (rede municipal e estadual) têm direito de acesso a tal tecnologia.

É muita mesquinhez por parte da prefeitura em ter uma atitude como esta.
Parece que vivemos ainda a época do Coronelismo, do cabresto onde os agentes públicos se acham no direito de usar o que é público como se fosse seu, fosse privado.

E ainda tem gente que acha isso correto.

Fto - telesintese  

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