Olimpíadas brasileiras de como calcular nosso atraso

Vivo em um país onde a classe que deveria direcionar políticas públicas que motive a população a estudar se preocupa apenas em não sair do Poder Econômico.
Para tanto uma das ferramentas é dificultar que a população em ter acesso a boa educação.

E o que seria uma boa educação?
Bons livros, bons prédios públicos, transporte escolar e merenda escolar de qualidade já seria suficientes para que tenhamos bons alunos em um futuro próximo?

Sim. Mas não é o bastante.

Quem ensina antes deve ser ensinado a ensinar. E depois de ensinado os professores precisam ser motivados, em todas as esferas (tecnológicas, financeiras, sociais, culturais, religiosas, etc) para que possam motivar nossos alunos desde o primeiro ano de estudo lá por volta de 4, 5 ou 6 anos até o fim da graduação.

Infelizmente nossa educação nasceu pobre. A advogacia e a medicina chegou ao Brasil como elite, como status fazendo com que a docência fosse e é capenga.

O resultado disso tudo, historicamente falando, é uma massa populacional que resolve 20 questões de uma Prova Nacional de Matemática (Olimpíadas Brasileiras de Matemática) em menos de 40 minutos.

Para estes alunos desmotivados (produto de uma educação elitizada) é desperdício de tempo, de verba ao confeccionar as provas, mas é ganho de tempo a mais na frente do celular, da televisão nos aconchegos de suas casas.

O que os professores podem fazer frente aos desmantelos constitucionais quer imperam nosso país a mais de 500 anos?
Não desistir de fazer cálculos de paciência!

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