Esperantina passa por um pente fino

Danyell Carvalho Cabeleireiro
Coitados dos carecas.
Antes de perderem os cabelos, os carecas de hoje viviam sob os olhares dos cabeleireiros ambulantes.
Nas portas de casa no interior do Brasil, depois de um chamamento da família, os cabeleireiros ambulantes faziam uma verdadeira perseguição aos piolhos.

Cortes simples, baratos, horríveis, mas duradouros e eficientes. 
Eram poucos os homens e mulheres que dominavam a arte da tesoura. Bem como também eram poucas as tecnologias para fazer um "pente fino".

Hoje em dia, Esperantina passa por um pente fino. Está faltando cabelos para tanta tesouras.
Os ambientes para receber aqueles que ainda detém de cabelos são os mais luxuosos.
Ar-condicionados, sinucas, bebidas, comidas, TV, apostas de azar, uma verdadeira sala de conveniência para agradar os clientes. Sem falar nas inúmeras opções de cortes.

A cada esquina de Esperantina estes novos ambientes estão presentes ao gerar trabalho, renda e boa estética aos feiosos (brincadeira) que procuram uma forma de, esteticamente, serem mais aceitos nas rodas de amigos e tudo isso ao se sentirem felizes consigo mesmo.

Lembro de um antigo cabeleireiro que até recentemente trabalhava no prédio do Cassino Velho no centro da cidade onde em época de Festejo se fazia até fila.

Os esperantinenses procuram não só um lugar para cortar o cabelo, mas um espaço de lazer.
Novos temos, novos visuais.  

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