As prefeituras querem aparecer

Em ano eleitoral temos dessas.

Vocês já perceberam que nesse ano de 2020, não sei por qual motivo, qualquer atividade feita por alguma das prefeituras daqui da região, e aqui cito em especial as de Morro do Chapéu, Joaquim Pires, São João do Arraial e Esperantina, logo viram manchetes das mais robustas possíveis?

É um tal de URGENTE, EM PRIMEIRA MÃO que não tem fim.

Todos os dias os gestores são aplaudidos com suas inúmeras obras e serviços prestados a comunidade. Uma bajulação financeira que chega a dar náuseas 

Já ouviram aquela máxima que diz: quem não é visto não é lembrado. Pois é, agora podemos acrescentar: quem não é visto perde votos.

Infelizmente está enraizado em nossa cultura política o jogo de ludibriar o eleitor.

O eleitor, em massa, tem pouco conhecimento e muitas necessidades alimentares por consequência da falta de uma boa renda.

Dessa forma se torna alvo fácil para serem enganados. E são!

As prefeituras investem muito nas propagandas em ano eleitoral. Quem divulga as notícias ganham um pouco (dindim) mais pelos contratos fechados. Dessa forma dois lados ganham e o lado do mais pobre perde.

Perde porque são direcionados a votar no que apenas vejam e não no que realmente sabe sobre as manobras políticas de perpetuação no poder.

É bem verdade que isso não acontece apenas nessas quatro cidades. Acontece em quase todas do país.

Nem por isso está correto. Pode não ser ilegal, mas é imoral. É uma imoralidade histórica que deve ser combatida, pois nos próximos dois anos esta metralhadora de notícias para enganar o povo não será acionada, pois isso acontece apenas próximo de eleições.

Dizem que quem está na guerra deve usar todas as armas, mas a política não pode e nem deve ser entendida como uma guerra, pelo menos na sua essência. Portanto, o jogo limpo e ético em respeito ao eleitorado deve prevalecer em pessoas com boas intenções que querem fazer parte de uma política partidário em proveito da sociedade.

Fto - tre-pi