Nenhum dos "doutores" foram eleitos em Esperantina


Seria maldição? Para os acadêmicos de carteirinha apenas os donatários do título educacional de Doutor podem ser chamados de "Doutores".

A discursão sobre quem são ou não "doutores" em nosso país se arrasta a mais de dois séculos.

Da mesma forma que temos o português coloquial (informal) e o português culto também temos as formas de tratamento para com as classes sociais.

Pelo costume, os brancos portugueses, quando aqui chegaram, estenderam seu elitismo aos advogados e médicos dando lhe o direito de serem chamados de doutores - doutores por excelência.
Os anos foram se passando e as famílias bastadas de nosso país passaram a aprimorar a divisão social: ricos chamados de doutores e os pobres de ralé.

Essa conduta está tão enraizada em nossa cultura que até alguns alfabetizados de hoje passaram a acreditar nessa utopia.

Porém, para a vida acadêmica que se preza, nos principais núcleos de estudo, Doutor é somente quem termina o Doutorado. 

Certos políticos passaram a adotar esta nomeclatura somente e tão somente porque são "políticos". Como pode!

Nas eleições municipais de 2020, em Esperantina-PI, entre os 121 candidatos a vereadores dois se apresentaram como "doutores".

Nenhum dos dois nem mestrado têm, mesmo assim levaram seu nome aos eleitores esperantinenses como sendo "doutores".

O resultado disso foi: não ganharam.

Quem sabe na próxima oportunidade se apresentem apenas como advogados mesmos.

"Na Vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, eis o ciclo da vida" - MKeliton.

Fto - dopl3r  

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.