Últimas sessões da Câmara Municipal de Esperantina deu o que falar


No dia 10 de dezembro aconteceram as duas últimas sessões plenárias do Poder Executivo esperantinense eleito no ano de 2016.


Não faltaram risos, olhos lagremejados, elogios, criticas a eleitores, despedidas, retrospectivas, subidas de morro, verdades pelas metades, atrasos e silêncios.


A plateia, Esperantina, pouco presente como sempre.


No palco um desfaque na primeira sessão que começou atrasada às 19:41 hs. 

Começou atrasada porque o presidente se mostrou preocupado em abrir a sessão sem a quantidade mínima de vereadores aptos a votarem a favor da mudança da Lei Orgânica a favor do novo governo que começarar em 2021.


Com certa pressão do vereador Mauro André a sessão foi aberta. Durou exatamente 30 minutos, foi dividida em leituras de três pautas: aumeto salarial para os Conselheiros Tutelares, solenidades de posse dos eleitos e mudança na Lei Orgânica, e discursos de alguns nobres vereadores.


Alcione não falou na tribuna, somente pediu ao Márcio Linhares que divulgasse que o indicativo de aumento salarial dos Conselheiros Tutelares era dele.


Denival das motos só falou, sem ser na tribuna, que Leondinha ainda chora devido a perda das eleições.


Tote Filho também não falou.


Júnior Rodrigues, fazendo uso da tribuna, agradeceu aos eleitores pela reeleição, falou que é difícil ser vereador em Esperantina sem o apoio do Poder Executivo e finalizou dizendo que o popular ditado "maldição do ciganinho' acabou em Esperantina.


Bebé Vitória falou que prefere ficar calado.


Leondinha fez uso da tribuna. Fez uma restrospectiva política de sua vida.

Disse que é humilhante ficar pedindo voto em porta em porta. Disse que está decepcionado como foi recebido por parte dos eleitores - "os eleitores ficam com piadinhas". Falou também que está deixando de exercer o cargo de vereador, mas não deixando de ser político, pois "a política só tem uma porta: a de entrada".

Discorreu sobre como era um sonho ser vereador em 1988. Lembrou de muitos amigos vereadores, em especial ao amigo Miguel Germano.

Deixou claro que nunca teve inimigos políticos, mas adversários políticos.

Desejou boa sorte à nova administração. 

Foi duro ao dizer que aqueles que não se (re)elegeram (ele próprio, Manoel Filho, Zé Cláudio, Denival e Alcione) foi porque não tiveram "poupança", porque não fizeram de TUDO para ganhar, que não são "funcionários bancários". Votou contra a mudança da Lei Orgânica.


Por sua vez, Manoel Filho destacou que seu sentimento é de dever cumprindo. Falou de alguns de seus "feitos" na casa do povo nesses dois mandatos de presidente da Câmara. Falou de sua satisfação tanto em ser vereador como presidente da Câmara. Lembrou de seu irmão Chaguinha da Viola, que também já foi vereador em nossa cidade.

Disse das melhorias feitas na Câmara durante seu mandato. Falou do concurso para Câmara. Só não falou que realizou tal concurso por pressão do Ministério Público.

Disse também que adquiriu um carro para os nobres vereadores (para a Câmara), que fez o projeto arquitetônico para aumentar as dependências da casa do povo. Só não colocou o projeto em prática porque o Lima destinhou apenas 100 mil reais, porém precisavam de quase 700.

E para finalizar disse que se tivesse a oportunidade de voltar no tempo não teria escolhido o PC do B para se candidatar, teria escolhido um partido forte. Essas palavras foram fortes. Ao final votou a favor da nova gestão quanto a mudança da Lei Orgânica.


Doningos Luis (aniversariante do dia de hoje (16-12) leu as matérias e não falou mais nada. Deu apenas seu voto a favor do grupo da nova gestão municipal quanto a mudança da Lei Orgânica. Parece que está subindo o morro. O mesmo tem dito que os eleitores esperantinenses gostam de votar em quem não trabalha. 


Castro usou a tribuna para ler sobre a mudança de local e horários de posse dos novos eleitos e deu as justificativas. O indicativo era seu. E finalizou dizendo que APENAS 4 vereadores não se reelegeram. Ele queria mais reeleitos.


Luiz Dionízio, antes de usar a tribuna, falou que as placas de identificação dos vereadores foram muito baratas por serem feitas a partir de reciclagem. Pelo jeito ele queria que as placas fossem mais resistentes, mesmo que fossem mais caras.

Ao usar a tribuna, agradeceu aos eleitores pela reeleição. Saudou seus filhos que estavam na plateia. Disse que nos últimos dias tinha dado entrevistas nas duas rádios da cidade (Super Vale e Sete Cidades), esqueceu da rádio Morro da Chapadinha.

Dionízio defende o fim da proporcionalidade nas eleições, pois o mesmo acha que quem deve ser eleitos são os que mais obtêm votos e não a proporcionalidade por partido.


Zé Cláudio, que esqueceu da primeira sessão, antes de subir à tribuna, disse que foi o vereador que menos faltou na casa durante os quatro anos. Ao subir à tribuna, falou dos desafios da campanha. Falou, em tom de brincadeira, que parecia que Manoel Filho queimava seus requerimentos feitos à Prefeitura, pois a prefeitura não acatava nenhum.

Foi o único que cumprimentou este que vos escreve, Obg. Finalizou dizendo que Castro está sendo cotado a ser o próximo presidente da Câmara Municipal.


Mauro André por sua vez foi novamente autêntico e imparcial nas palavras, apesar de que não falou muito. Como os demais agradeceu os votos recebidos na eleição. Mauro disse que será candidato a presidente da casa para fazer frente  a nova situção. 

Votou contra a mudança da Lei Orgânica.


Zé Germano falou que só fala em fevereiro do próximo ano quando começa a nova legislatura.


Ao final, depois de mais ou menos 01 hora e 07 minutos de trabalhos, foi finalizada a segunda sessão. De presente os vereadores levaram suas placas de identicação para casa.

Pronto, acabou!


"Na Vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, eis o ciclo da vida" - MKeliton.


Fto - diariodolonga

Um comentário:

  1. Mas que mudança na lei orgânica foi colocada em pauta? A matéria só fala em mudança mas não diz o que mudou.

    ResponderExcluir

Tecnologia do Blogger.