Esperantina caminha rumo aos 100% de ruas calçadas

foto ilustrativa

Muitos votos vieram dos calçamentos, ou pelo menos das promessas deles.

As políticas de desenvolvimento urbano visa a melhoria da segurança, da saúde, do saneamento básico, da estética e qualidade de vida de cada cidadão brasileiro.

No que diz respeito à pavimentação das vias urbanas, os desafios ainda são grandes porque pequena parte das cidades brasileiras contam com a devida pavimentação. Ainda tem cidades que parecem espaços urbanos do século XX.

A Legislação do setor tem evoluído. As consequências práticas tendo dado saltos positivos, mesmo assim precisamos percorrer muito para termos o básico feito.

Política é feita, entre outros aspectos, de promessas. Essas promessas modificam o pensar humano. Com base nisso, nas últimas eleições, Esperantina foi prometida alcançar 100% de suas ruas pavimentadas com paralelepípedos, o famoso calçamento, em quatro anos.

Estamos próximo de completar dois ano de um novo mandato, metade das promessas, pelo menos na teoria, devem estar dentro do cronograma municipal.

É bem verdade que parte desses 100% poderíamos dividir, tudo isso na 'teoria', para 40% no ano de eleição municipal (2024), 30% para o ano de eleição estadual (2022), 15% para o ano de 2020 e o restante 15% para o ano de 2023.

Isso caso venha a acontecer a proeza da promessa política cumprida.

Infelizmente, sabemos que no Brasil além das promessas políticas não serem cumpridas, temos o mal costume de obras públicas inacabadas ou feitas de péssima qualidade.

Hoje, fim do segundo ano de mandato, quantos por centos de calçamentos, para atingir a meta, já foram feitos?

A olho nu, percebemos que se o trabalho não mudar a meta de atingir todas as ruas calçadas não irá ser atingida. Não seria de estranhar. Não seria primeira vez no Brasil. E nem será a última.

O que queremos dizer é que estamos longe de termos os calçamentos de qualidade e dentro do plano de calçar todas as ruas.

Bairros como Bernardo Rego e Novo Milênio ainda têm aproximadamente 90% das ruas sem calçamentos. A acessibilidade ainda é precária. O verão chuvoso teve início novamente e os problemas por causa da falta de saneamento básico irão voltar a dificultar a vida dos esperantinenses não só desses dois bairros, mas de todos os bairros periféricos da cidade.

Esperantina pede urgência no desenvolvimento urbano.

"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos" - Friedrich Nietzsche.

Fto - cgnews