A nova roupa de Esperantina
Moral da história: o cheio estar vazio.
Coloridas, cumpridas ou curtas, pretas ou brancas, o que manda não é o valor, mas sim o preço de viver como cego.
As camuflagens da carapuças evitam as claridades do sol que nasce para todos, mesmo que somente alguns consigam transparecer o que realmente cobre a cidade de Esperantina.
Um novo ano começa. Aos que moram nela há tecer o que querem para si. Enaltecer os mandatários com roupas luxuosas ou tecidos da mas humilde majestade.
Vigaristas nunca podem persuadir para sempre uma juventude, uma criança. As aparências sempre vigoram os mais simples mais mais 'reis' pelo que realmente são por dentro. Isso quer dizer, entre outras palavras, o ser sobressai ao ter, mesmo que demore.
O vestido em que Esperantina se cobra não passa de invisível e temporário.
A vaidade de trajes são para iludir. Os mais humildes não tem o que esconder.
Sejamos nós, sempre. Não deve ser de fora para dentro. A pele um dia ficará enrugada. Não como fugir, muito menos enganar.
Um feliz tecido de 2023.
"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos" - Friedrich Nietzsche.
Fto - issu
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