População de Esperantina está estagnada


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, depois de dois anos de atrasados devido a política negacionista do desgoverno bolsonaro, voltou a fazer o levantamento populacional do Brasil nesse ano de 2022 que se passou.

Um dos motivos para essa contagem populacional é conhecer o seu povo em todos os seus aspectos sociais e econômicos.

Caminhando para a finalização da contagem, o IBGE já começa a divulgar as estimativas populacionais de cada um dos municípios brasileiros.

E para a surpresa de poucos, a cidade de Esperantina continua estagnada no aspecto populacional e em quase todas suas dinâmicas.

Enquanto em 2010, último senso demográfico, Esperantina contava com 37.767 habitantes, hoje, depois de 12 anos, a cidade conta apenas com um pouco mais de 39.953 moradores. Um pouco mais de 2 mil esperantinenses. O que chama a atenção é a densidade demográfica que aumentou de forma substancial frente ao que cresceu a cidade com a criação de no mínimo dois grande bairros. 
Esses números parece incertos.

Estagnou.

O que pode explicar esta estagnação?

De acordo com os estudos geográficos há quatro motivos básicos para uma população crescer:

Taxa de natalidade, migração, qualidade de vida e geração de emprego e desenvolvimento social.

As mulheres de Esperantina pararam de ter filhos? Não.

Os imigrantes deixaram de chegar? Não.

Então podemos concluir que a estagnação populacional de Esperantina está ligada diretamente ao fator econômico e social. 
Mesmo Esperantina sendo uma cidade comercial, esse fator não está contribuindo para o crescimento populacional. E se a questão comercial não ajuda, parece que as políticas sociais também não estão dando sua contribuição, como deveria, para a cidade se desenvolver e consequentemente 'crescer'.

Então quer dizer para uma cidade ser desenvolvida ela precisa ser populosa? 
É claro que não. 
Cidades do norte da Europa não nos deixa mentir. 
Porém, devido as características culturais, econômicas e sociais de um país como o nosso, o desenvolvimento econômico é um grande propulsor demográfico. 
O setor industrial também não nos deixar mentir.

Devemos pontuar que o IDHM de Esperantina quase dobrou, de 0,311 de 1991 para 0,605 em 2010. 

A emigração ainda é alta. A falta de oportunidade nas cadeias produtivas da cidade e o não emprego da estrutura educacional, em especial o ensino superior, explica em parte esta alta emigração dos esperantinenses. 

Não defendemos o crescimento populacional, pois de gente o planeta já tem demais, mas preferimos o desenvolvimento da cidade.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - brasilescola

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