Enquanto o 'Cocal' completou 15 anos, o Longá cai no esquecimento


Banco e moeda comunitários servem antes mais nada ao próprio município e seus moradores. 

São empreendimentos populares. O objetivo é fortalecer a economia local através de concessão de crédito popular a micro a pequenos empreendedores.

Esperantina é uma cidade comercial. Nada melhor do que ter seu próprio Banco, sua própria moeda. Grupos de produção, geração de renda, geração de trabalho, e em um futuro próximo cidadania de verdade, seriam alcançados.

Querem inclusão social, econômica? Valorizem os bancos e moedas comunitárias.

No último dia 12 de dezembro o Banco dos Cocais e a moeda Cocal, na cidade de São João do Arraial, completaram 15 anos de existência e bons frutos.

Estes foram pioneiros no estado do Piauí. 

Fora São João do Arraial, mais três cidades piauienses deveriam ter bancos e moedas comunitárias bem atuantes. 

Não temos noticias de que em Porto o Banco Marruás e sua moeda também Marruá e em Pedro II com seu Banco Opala e sua moeda Opala estejam em pleno funcionamento.

No entanto, podemos dizer o Banco Retiro e sua moeda Longá, em Esperantina, estão findados e serão enterrados.

Banco Retiro e a moeda Longa, se estivessem em pleno funcionamento, estariam indo para seu sexto ano de criação.

Infelizmente seus idealizadores não estão mais entre nós. E mais triste ainda é saber que os governantes não estão preocupados em levar adiante este projeto social e financeiro que estaria empregando muitas famílias e incentivando e valorizando o comércio local.

Quem não defende o Banco Retiro e sua moeda Longá não gostam de Esperantina, de sua gente, de pobres, pois estes instrumentos são 'comunitários', portanto, voltados em especial aos mais carentes.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - lupa1

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