Carga horária dos Professores em Magalhães de Almeida está dando o que falar

A cada início de ano as discursões sobre lotação, remuneração, carga horária do Magistério dão o que falar.

O roteiro é longo e cansativo.

No Brasil, como sabemos, a Lei só funciona para os mais 'fracos'. E quando estes mais 'fracos' são desunidos, mais fracos ficam, se é que pode.

E quando um integrante desse grupo dos 'fracos', que aqui citamos os professores, chega ao poder por vias políticas partidárias, invés de ajudar sua classe, vira as costas, as coisas só pioram.

O magistério de Magalhães de Almeida-MA não está em bons lençóis.

A ordem é 'engolir' sem água para desentalar. As ordens que vierem de cima não podem nem ser questionadas. Apenas cumpridas. 

O magistério de Magalhães de Almeida-MA agora conta com uma Associação dos Profissionais da Educação do Município de Magalhães de Almeida - APEMMA.

Funciona como um Sindicato para tratar dos direitos dos professores. Como a referida cidade está enraizada na politicagem, quem questiona as atitudes dos mandatários sofre pressão política e popular por parte daqueles acostumados apenas a dizerem SIM SENHOR.

A secretaria de educação está interpretando de outra forma a jornada de trabalho dos professores.

Invés de atenderem a carga horária por aulas, a secretaria de educação agora está atendendo a interpretação por hora-aula. Isso está incomodando os profissionais da educação que não tem ligação ao governo municipal.

Professores concursados com carga horária de 20 horas semanais de serviços, por exemplo, estão sendo lotados com 16 aulas. A Lei diz que deverá será apenas de 2/3, ou seja, 13 aulas.

Porém, o governo municipal quer implantar as horas aulas baseados na hora relógio - 60 minutos para a contagem da carga horária do servidor.
Nesse caso, o professor deverá está na escola no mínimo 4 dias, e a cada dia ministrar 4 aulas cada uma com 1 hora de duração.

O entendimento final sobre estes casos de lotação e carga horária, até mesmo baseado nos pareceres do MEC e em normas Internacionais, diz que não é ilegal, porém para todo e qualquer entendedor, seja do Magistério ou não, é IMORAL.

E porque isso? Porque na ponta da caneta os direitos do professor não vêm acompanhados a rigor das obrigações. Infraestrutura escolar e pedagógica, formação continuada, progressões salariais, Piso do Magistério, valorização da classe, etc.

Pode até ser legal, mas é Imoral.

Àqueles que hoje fazem isso, que consigam dormir em paz com sua consciência, e não voltem à sala de aula.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire

Fto - youtube

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