Em Esperantina só chove na periferia

A cidade de Esperantina, do Piauí, é um aglomerado populacional e natural difícil de ser estudado e compreendido.

Partimos de um ponto isolado - costumam fazer competições esportivas de inverno em PLENO VERÃO.
 
Isso é bizarro.

Outro ponto a ser mal compreendido é a questão referente ao clima: "hoje de manha o "clima" estar parecendo com o europeu", "agora a tarde o "clima" estar quente".

Esperantina tem como clima o TROPICAL. E isso não vai mudar tão cedo. Pelo menos nos próximos 30 anos. O tropical megatérmico, o nosso, prevalece temperaturas altas. A menor temperatura registrada em Esperantina nos últimos 44 anos foi de 16,2 ºC.

Quanto às chuvas, outro tema, um tanto curioso nas dependências de Cocal City (como diz um colega blogueiro da cidade), foi descoberto recentemente pelas mentes brilhantes.

Ainda não tínhamos 'reparado' para esse fenômeno natural que tanto afeta a vida social e econômica da cidade de Esperantina.

O índice pluviométrico de Esperantina é de aproximadamente 1450 mm/ano, a maior parte de Janeiro a Maio. Isso que dizer que, em média chove 120 mm por mês. Traduzindo ainda mais em pormenores, é como se chovesse 120 litros de água por metro quadrado por mês. 
É muita água. 

Porém, devido a ciência, ficou  constato, cientificamente falando é claro, as chuvas de Esperantina só caem nos bairros periféricos. Não chove nas principais avenidas da cidade muito menos no centro.

E porque isso?

De acordo com as novas descobertas, quando chove a iluminação pública queima. As lâmpadas públicas sofre com as águas das chuvas.

Portanto, como as ruas e avenidas dos bairros periféricos, longe do centro, sofrem com a escuridão, deduzimos que as chuvas só caem nessa parte da cidade.

Isso quer dizer que no centro da cidade e em algumas ruas e avenidas, as principais, sempre têm iluminação pública por conta de não chover nessas áreas. Se chovesse nessas áreas a escuridão seria geral.

E outro ponto particular a observar na cidade de Esperantina, prometo que será o último, é quanto ao nível do Rio Longá.
Nenhum dos profissionais da área ambiental, como um todo, tinha detectado que há uma relação direta entre o nível do rio Longá e a iluminação pública de uma cidade com 39,848 habitantes.
Quanto mais o nível do rio Longá aumenta mais lâmpadas queima.

Então quem deve pagar a alta conta da iluminação pública são as chuvas.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - uol

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