Agentes de Saúde e Endemias estiveram na Câmara Municipal
fevereiro 04, 2024Na abertura dos trabalhos legislativos de 2024 realizada sexta-feira, 02 de fevereiro, quem esteve presentes para acompanhar de perto os comportamentos dos edis nesse início de ano foram os Agentes Comunitários de Saúde e Endemias da cidade.
Somente os contratados não compareceram. Até porque se comparecessem estariam exonerados nessa segunda-feira (05/02). Não é mesmo?
Em busca de seus direitos financeiros, em especial ao Incentivo Financeiro Anual destinado pelo governo federal (verba carimbada todo ano), toda a classe marcou pressão popular perante àqueles que deveriam representar o povo, não o Poder Executivo.
Juntamente com os Agentes, quem estiveram presentes foram os representantes do Sindicato estadual da classe. Presidente e advogados do Sindicato estiveram acompanhando de perto o desenrolar dos fatos.
Os agentes de saúde e endemias, cansados de esperar pela boa vontade dos gestores municipais nesses últimos anos, resolveram se mobilizar para receber o que é de direito.
Recentemente foram à prefeitura para conversar com a gestora. Como é de costume, a mesma não estava. Falaram então com o Procurador Municipal. Este deu garantia que a gestão iria resolver tal empasse.
Nesse momento entra no jogo o vereador Mauro André. O edil apresentou um Indicativo solicitando da Câmara Municipal uma resolução para o problema.
Toda a comunidade esperantinense, em especial os agentes comunitários, esperava que o vereador apresentasse o Projeto propriamente dito.
Eis a decepção nesse momento. O vereador em questão nos afirmou que é o Poder Executivo que deve apresentar. Estranho. Um vereador não pode apresentar um projeto de rateio desse Incentivo Financeiro?
Quer dizer que nessa gestão somente o Poder Executivo pode apresentar projetos para os vereadores apreciarem e aprovarem? Mais estranho ainda.
Mesmo assim, o presidente da casa - Alfredo de Castro, juntamente com sua mesa diretora da 'casa do povo', atendeu o indicativo do vereador Mauro André ao sugerir que fosse criada uma comissão de até seis pessoas, ambas envolvidas diretamente ao caso: vereadores, agentes e seus representantes legais, para irem falar e reivindicar junto ao Poder Executivo em pessoa em até 15 dias.
O resultado dessa reunião será destaque para a próxima sessão dos vereadores a realizar no próximo dia 16 de fevereiro.
Os vereadores da base governamental falaram que a gestora defende a causa dos servidores. 
Defende tanto que se não houve mobilização dos servidores, esse incentivo financeiro anual não seria entregue, como em anos anteriores, aos seus verdadeiros donos - os agentes.
E outra, se defendesse mesmo, teria feito o projeto juntamente com o projeto de rateio do FUNDEB da classe da educação.
Independentemente das falas, apenas dois vereadores disseram claramente que irão votar a favor da aprovação do projeto para que este incentivo financeiro chegue ao seus donos. 
Mas é bem verdade também, que depois dessa reunião muitos dos vereadores irão mudar seus votos. Não sei porque, mas irão.
"A dúvida é o princípio da Sabedoria" - René Descartes

								
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