De 1º a 14º - desempenho de Epaminondas nas urnas

A cada eleição, uma conjuntura política bem diferente.

As forças políticas difere a cada 4 anos. Além disso, as circunstâncias sociais - emprego, economia, meio ambiente, etc, também dão um norte diferente quanto ao desejo do eleitor brasileiro, piauiense, esperantinense.

O vereador mais bem votado em 2020, não passou do 14º lugar em 2024.

Em 2020, vindo de um mandato de secretário de desporto e lazer (cultura e esportes), o até então candidato Epaminondas Albuquerque conseguiu se eleger pela primeira vez ao obter 871 votos de confiança dos esperantinenses.

Além de seu trabalho frente à secretaria, Epaminondas contou com a ajuda política de seu chefe imediata Vilma Amorim (então gestora municipal) e do deputado estadual Francisco Lima.

Com esse desempenho de 871 votos, Epaminondas Albuquerque conseguiu desbancar nomes pesados na política naquele ano, entre eles Castro e Bebé Vitória.

Quatro anos se passaram e muita coisa mudou. Epaminondas não foi secretário, mudou de lado político, mesmo assim as expectativas eram grandes para a reeleição.

Bastava ficar entre os 13 primeiros para garantir uma vaga na Câmara Municipal.

Poucos esperantinenses acreditavam que isso não poderia acontecer.

Mas, aconteceu.

O último candidato do MDB que se elegeu obteve 979 votos (Bebé Vitória). Epaminondas Albuquerque foi o primeiro do MDB fora dos eleitos. Fez 20 votos a menos do que Bebé Vitória.

De 1º ao 14º lugar - Epaminondas Albuquerque obteve 959 votos.

Em quatro anos de mandato como vereador, Epaminondas aumentou apenas 88 votos de 2020 a 2024. Pouco, muito pouco. Um aumento eleitoral de aproximadamente 10%.

Por ser o primeiro suplente de seu partido, as chances de subir e garantir uma cadeira na Câmara Municipal são grandes. Será como um consolo (do verbo consolar, que não nos entendam mal) por tudo que fez em defesa de seu grupo nesses últimos 46 meses.

Que as estratégias políticas partidárias para os próximos 4 anos tenha mudanças pontuais e rápidas.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.