Câmara Municipal de Esperantina perdeu a independência


"Sem oposição, eu não seria um prefeito, seria um rei" - Sílvio Mendes.

Estaria o gestor municipal da capital Teresina jogando uma indireta aos 84,6% dos vereadores de Esperantina?

Esta é a maioria dos vereadores - 11 de 13 - que formam a base governista em Esperantina na atualidade.

Francisco Antônio, Lourival Bezerra e "Vilma Amorim são ex-gestores de Esperantina que foram fiscalizados e denunciados, portanto não podiam fazer o que quisessem frente ao Poder Executivo.

E assim deveria ser. E foi ótimo para a Democracia.

A independência dos poderes serve para este balanço/equilíbrio no que pode e no que precisa fazer com a máquina pública em benefício da população, jamais para o interesse próprio.

Quantas denúncias foram protocoladas contra Vilma Amorim? Quantas reprovações de contas foram batidas o martelo?

E agora? Há fiscalização e consequentemente há denúncias? E reprovações de conta?

Não menos do que isso, os vereadores da base podem criticar a municipalidade pelos seus erros, podem falar o que querem na Tribuna? Apresentam algum projeto/indicativo que vá no desencontro às vontades do Poder Executivo?

Parece que estão transformando o Poder Executivo em Poder Monárquico.

A população já sente que os vereadores foram eleitos não para representá-la, mas defenderem as vontades do Poder Executivo.

O Poder Executivo não vai até o Legislativo, nem mesmo nas aberturas do ano Legislativo, com certas exceções, por outro lado o Poder Legislativo, em seus 84,6% (11 vereadores), sobe o 'morro' toda vez que é chamado/convocado/obrigado. 
E isso voltou a acontecer por estes dias. Até pousaram para mostrarem a fragilidade política em que se submeteram.

Lamentável o Poder Legislativo chegar a este nível. Não há forças nem para se autodefender. 

Virou um puxadinho.

Não gostaríamos que estivesse chegado a este ponto.

"Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é" - Maquiavel 

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