Nomeação de mulheres para secretarias ainda é um percalço
Esperantina vive percalços por trás de percalços. As coisas não estão das melhores. A vida não é feita apenas de mundo virtual.
Quem acha que Política é local inclusivamente de homens, parou no tempo e no espaço. Talvez no ano de 1890.
O mais misógino? A mulher?
Talvez a psicologia explique. Nós não.
Contudo, em início de novos mandatos, de 2025 a 2028, voltamos a observar a composição de governos, ou novos, com exclusividade masculina no comando de muitas pastas municipais.
É desigualdade de gênero prevalecendo, novamente, na hora de nomear agentes políticos para dirigir as políticas públicas dos inúmeros municípios do país, do estado do Piauí.
Enquanto a cidade de Sigefredo Pacheco, 160 km de Teresina, que tem como gestor municipal o ptista Murilo Bandeira, nomeou 80% de seus secretários mulheres, tem municípios do estado com 0% de indicações.
Um atraso na política municipal, estadual e nacional.
A cidade de Luzilândia, comandada por uma mulher, nomeou algumas mulheres para o secretariado.
O mesmo aconteceu nas cidades de Morro do Chapéu, Batalha, São João do Arraial, etc.
De certa forma, em nosso tempo e espaço, político ou não, a nomeação de mulheres para comandar alguma pasta municipal não é só normal, como também necessário.
Mas, aqui não. Aqui em Esperantina, até o momento, só homens foram nomeados.
Na gestão passada tínhamos uma mulher na composição do primeiro escalação da administração pública. Esta, foi para o Poder Legislativo.
Seria o medo de perder o brilho absoluto? Seria?
Se até "a" prefeitura perdeu espaço, imagine as candidatas a vereadoras, hoje suplente.
Fatinha do Tote?
Lidiane Sousa?
Marly Pinheiro?
Keila Carvalho? Na saúde ou na Assistência Social?
Por que não?
Naaaão! Um governo de centro-direita nos moldes do século passado se faz assim.
Esperantina estagna e ninguém quer ver, porque não podem.
"Acreditem em milagres, só não dependa deles" - Kant
Fto - unale
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