Poucas chuvas - Esperantina já 'vive' alerta vermelho
O período chuvoso em Esperantina-PI, muito confundido com o 'inverno" - começa a dar seus primeiros sinais.
A primeira precipitação (chuva) do ano de 2025 aconteceu no dia 03 de janeiro. E foi bem pequena.
De acordo com as informações do INMET - Instituto Nacional da Meteorologia do Brasil - órgão federal para coleta e análises dos dados pluviométricos, Esperantina ainda não teve precipitação acima de 40 mm.
No acumulado para o período - de 01 de janeiro a 04 de fevereiro (data da última coleta) - não chega a 100 mm. Isso significa que Esperantina não sofre, por enquanto, com os perigos de enchentes e transtornos nas vias públicas.
Mesmo assim, já percebemos o sensacionalismo nas redes sociais por parte dos agentes públicos da cidade. O velho discurso sobre os desabrigados, as contratações sem licitações, acolhimento das famílias nas escolas públicas e a famigerada caridade pública perante os perigos das constantes enchentes.
Já falam em 90 famílias que ficarão desabrigadas na cidade. Mesmo sem muitas chuvas, o discurso de que a cidade sofre com grandes precipitações nesse início de ano não cola junto à opinião pública que já conhece o modus operandi da municipalidade esperantinense, de hoje e do passado.
Diferente dos demais governos, o atual quer se esconder atrás das chuvas para não reconhecer que suas obras de pavimentação em paralelepípedo (calçamento) e alguns bueiros foram mal feitos e que trarão grandes dores de cabeça aos moradores da cidade, em especial quem mora mais perto das margens do rio Longá, como exemplo os do bairro Nova Esperança e Batista de Amorim.
Nem por isso, os do bairro Rural deixarão de sentir as consequências dessas obras mal feitas.
O calçamento de uma rua do bairro Novo Milênio foi desfeito, em sua maior parte, pelas águas das poucas chuvas que já caíram antes mesmo de ser inaugurado, tamanha a péssima qualidade na construção.
Não serão as chuvas que esconderão o péssimo trabalho. Pelo contrário, as chuvas mostrarão que estes serviços precisam passar por melhores feitios, fiscalização e se preciso for, até mesmo por denúncias, a começar pelo Câmara Municipal.
Fiquem atentos, os perigos das chuvas, seja de água ou de más informações nas redes sociais, podem fazer-nos escorregar na maionese.
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