Comemorações Públicas deixam de ser realizadas por conta das Eleições!

Foto: professorenato
Já dizia Jean-Jacques Rousseau: os ingleses pensam que são livres porque elegem os seus representantes a cada cinco anos, mas no fundo eles só são livres um dia a cada cinco anos: o dia da eleição.

No Brasil não é diferente. E o que têm haver esta frase com o título dessa matéria? Tudo.
O voto ou o direito de votar é sim um ato cívico dos mais elementares em uma democracia. As eleições não deixam de ser uma atividade cívica, de direito. A política surge, ou pelo menos deveria, das eleições (escolha dos representantes republicanos) em nosso território.

Em dois em dois ano as eleições acontece e isso todos sabem, só não devem saber que para as eleições acontecer não é obrigatoriamente que outras "festas" da democracia brasileira devam parar, devam não ser realizadas.
Vejamos o caso de Esperantina e Batalha.
A "Festa do Bode" não aconteceu.
As comemorações pelos 92 anos da emancipação política de nossa cidade não foi realizada.

E o motivo? Será mesmo que foi o Poder Judiciário? Será mesmo que foi a falta de verbas públicas para "bancar" tais festanças?

Respondo que não. O motivo é a falta de credibilidade de quem se presta a concorrer a uma vaga no poder Executivo e Legislativo. A desconfiança chegou ao patamar onde é necessário que o poder Judiciário intervenha nestes casos para não haver mais desvios de condutas, seja elas financeiras ou humanas. O que deveria parar eram as eleições, no entanto, como as eleições são feitas por homens apaixonados pelo poder, estes mesmo homens são capazes de usarem estas festividades (aniversários e festas de qualquer animal) para aglomerarem mais votos fazendo uso de verbas públicas. 

Os mesmo que não realizaram são os mesmo que estavam à procura da reeleição.
O daqui alegou que foi por conta de uma determinação judicial. E cadê seu poder como prefeito?
O outro alegou por não ter dinheiro. E cadê os patrocinadores bancários e governamentais por parte o Estado?

Só quem sai perdendo são aqueles que indiretamente ganha o pão de cada de dia vendendo um dindin, uma laranja descascada no fim da festa.


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