A ponte do IDH quebrou.

Foto: Carlos Araújo via rede social.
Está difícil a situação dos países menos desenvolvidos. Fome, Guerra civil, poucas esperanças de uma vida melhor. 
As tecnologias contribuíram para o desenvolvimento de certas nações que detém de tais tecnologias. Concentrações de renda, de pesquisa, de capital ajudam apenas certas parcelas da população mundial. 

Mesmo assim estamos observando o pequeno avanço dos indicadores de desenvolvimento humano (IDH) em muitos países. Mesmo que sejam insignificantes, estes indicadores têm se elevando devido a injeção de capital estrangeiro a nações 'marcianas' de nosso planeta.

O IDH do Brasil já se encontra no nível médio, ou seja, a burguesia vive enquanto a trabalhista sobrevive. Quanto aos municípios é vergonhoso termos que vivenciar a dependência dos mesmos junto ao governo federal. Ainda não são capazes de viverem economicamente pelo que produzem. Pelo menos a maioria. A cada fim de mês a expectativa é grande para saber quanto irá entrar nas contas da prefeitura para só depois fazerem o 'racha' da verba e destinarem cada centavo para os diversos setores econômicos e pessoais da cidade.

O IDH é formado por nível de Educação, Renda e Expectativa da população de um determinado local dentro de um período que muitas das vezes tanto o IBGE como a ONU estipulam 12 meses.

A educação de nossa Região dos Cocais não está as mil maravilhas. Não muito diferente do restante do estado e mesmo do país. A renda está apenas nas mãos de empresários e políticos. E a expectativa está na população, mas esta expectativa se refere às esperanças de que este quadro de concentração de poder e regalias possam mudar em benefícios de quem mais precisa hoje - os pobres.

Não é admissível vivermos em uma cidade intitulada como umas das melhores no IDH local enquanto a ponte que liga os mais pobres à educação (escolas), à renda (do trabalho realizado nas escolas) e à expectativa de vida melhor através desses dois outros indicadores esteja quebrada, destruída como podemos ver na zona rural da cidade do Morro do Chapéu.

A mídia da referida cidade mostra os monumentos erguidos pela atual administração e esconde as precariedades da administração que vem governando a cidade há mais de 15 anos. Houve sim progresso por um lado, mas dizer que não há problemas, simples como este descrito, já é querer se perpetuar no poder à custa de informações incompletas e que não vão totalmente aos interesses públicos principalmente aos mais humildes.

Invés de o IDH melhorar e consequentemente diminuir as disparidades sociais entre os mais ricos e mais miseráveis de quem vive no Morro do Chapéu ela (ponte) está é quebrada.

"Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito". 

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