Greve 2015 em Batalha.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Batalha enviou à Prefeitura municipal daquela cidade o ofício 002/2015 de 07 de Janeiro do corrente ano para tratar sobre vários assuntos entre eles a implantação do PISAN 2015, o pagamento das diferenças do PISAN de 2014, eleição para diretores, etc.

O mesmo Sindicato também enviou o ofício 003/2015 de 13 de Janeiro do corrente ano solicitando à prefeitura municipal a implantação da Tabela Salarial do Magistério anexo I de acordo com a Lei 748/2014.

A entidade representativa dos servidores municipais publicou ainda o ofício 006/2015 de 06 de Fevereiro comunicando à prefeitura Municipal de Batalha a aprovação de um indicativo de Greve tanto para a área da educação como para a área da saúde.
Como não houve nenhuma reação por parte da administração pública em resolver o problema que tanto deteriora o convívio social da cidade, o SINDSERM de Batalha vai para a última cartada para se resolver este impasse convocando o magistério para uma reunião a realizar-se dia 23 de Fevereiro às 9:00 na sede do Sindicato.

Se até agora a administração pública não se prestou a resolver, não será daqui para frente que se resolverá sem uma atitude firme e dentro da Lei.

Motivos não falta para uma greve. 
Salários e mais salários em atraso. 

Eu mesmo deixei de receber mais de um mil e quatrocentos reais no ano passado. Todo esse dinheiro é a mim assegurado por lei. E onde está este dinheiro. Só quero o que é meu. Está bom assim?

Então se não querem dar o que é meu de direito, de já afirmo que me sinto no direito de grevar. 
Coitado dos meus alunos. Não é a mim que devem cobrar. A educação é um direito e quem deve oferecê-la é o governo municipal. Não tenho suporte suficiente para oferecer tamanho direito de forma solitária.

A secretária de educação falou durante a semana pedagógica e também em rádio regional que todos devem se unir em prol do desenvolvimento da cidade de Batalha.
Como se unir à uma desmantelada administração que não respeita os direitos dos servidores? Como fazer parte dessa administração que prefere demitir funcionários a deixar de contratar apadrinhados políticos? Digam-me como podemos se aliar à uma administração que não tem um vintém sequer em caixa para pagar os atrasados que deve?

Não posso, não devo, não tenho forças para essa coligação.

Os atuais governantes se defendem ao afirmar que estão fazendo tudo dentro das recomendações dos órgãos responsáveis pelas finanças. 

Vejamos um caso específico, apenas para vocês terem uma pequena certeza dos desmanches administrativos: em uma pequena localidade rural de Batalha, onde não é necessário aqui dizer o nome, pois o momento não é para isso, existe uma equipe de profissionais da educação lutando para melhorar os índices educacionais das crianças das redondezas. No total são 12 profissionais. Desses, a atual administração quer demitir 02 que são, por meio de concurso, efetivos. Saibam vocês que invés de demitir estes dois servidores efetivos, a administração atual de Batalha deveria demitir 02 servidores, entre os 03 que existem, que são contratados. Isso mesmo, são contratados. 

"A folha de pagamento está cheia, ultrapassando a Lei de Responsabilidade Fiscal" Caros leitores, não seria mais prudente a administração pública municipal demitir os contratados invés dos efetivos para se chegar em uma conta que fique dentro da Lei? 

Hora bola. Cada uma! Este é apenas um dos inúmeros exemplos pela qual as desculpas dadas pela então gestora municipal e seus aliados são jogadas no lixo por não existir nenhum cabimento legal nos contentamentos perante a Lei.

"Na vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, portanto, vivemos em um ciclo vicioso".

Fto - cafecomhistoriaeeducacao

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