Aniversário sem presente

Deus me livre isso acontecer neste fim de semana. 
Não que eu esteja pedindo presentes.

Mas Esperantina está pedindo, necessitando e mesmo assim não ganhou presentes que poderia está fazendo a felicidade de muita gente, em especial a própria princesa do Longá.

97 Anos e pouco não se comemorou.

Não foi a gestão atual que deixou de dar o presente. Pelo menos não foi a única.

Você que está lendo esta mensagem deixou de dar seu presente também à Esperantina.

Esperantina não tem um área de lazer às margens do Rio Longá.
Não tem estádio, muito menos mercado público.

Temos biblioteca sem livros, professores sem alunos, imprensa sem jornalistas, trabalho sem salário, bancos sem dinheiro nos caixa, religião sem igreja, saúde sem remédio, judiciário sem escola, trânsito sem estacionamento e educação, câmara legislativa sem lei, cinema sem filme, pista de aviação sem aviões, universidades sem conhecimento, campo sem lavouras, boca sem língua, chão sem água, situação sem oposição.

Temos tanto e sem ter nada. 
Muito precisamos fazer por nada ter.

Correr não é a melhor saída, pedalar pode ser o caminho.

A Esperantina que sonho em minhas utopias urbanas está longe de ser alcançada, talvez porque eu ainda escrevo errado, ande na contra mão, pinto sem rabiscar, caio sem levantar, fecho os olhos sem abrir os horizontes da minha mente.

Nascida no século Vinte, parece que padecerá no Vinte e Um.

As palmadas foram muitas, e aqui vão as minhas, parabéns Esperantina pelos seus 97 anos de sobrevivência.

Fto - meionorte

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