Corre que a Blitz está ali

Pedir para correr em Esperantina é mesmo que pedir para morrer mais rápido ainda nesse trânsito educado de nossa cidade.

O municipalizado trânsito esperantinense está passando por uma estruturação. Alguns trabalhos estão a todo vapor.

Concurso para agentes de trânsito, posse dos mesmos, treinamentos, fardamento, sinalização vertical sem, ainda, semáforos, estudo de fluidez das vias públicas e as famigeradas CAMPANHAS EDUCATIVAS.
É muito romantismo gastar tempo e muito dinheiro com estas campanhas. Pessoas treinadas para ensinar, combustíveis, amontoados de papeis em forma de cartazes, panfletos e o escambau, dias após dias com esta história de ensinar a população sobre o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode ser feito no Trânsito.

A burocracia 'diz' que para um trânsito funcionar direito é necessário todas as etapas de implantação do mesmo, inclusive estas campanhas educativas.

Não surti efeito algum. Caso surtisse, os esperantinenses seriam perfeitos no trânsito.

Usariam capacetes, cinto de segurança, não andavam na contramão e nem em alta velocidade muito menos empinando as rodas de suas motos, não estacionariam em locais proibidos, todos teriam suas Carteiras de Habilitação e muitas outras regras seriam respeitadas.

E porque os esperantinenses não fazem tudo isso? 

Será por falta de informações, de blitzs educativas, de regras?

É claro que não!

Em muitos casos a educação vem através da força, da Lei.

Um ex-promotor de Esperantina fez muitos esperantinenses respeitarem a Lei do Capacete. Foi duro, mas correto. E o que o mesmo fez para estes esperantinenses usarem o capacete? Simples. Fez uso da Lei.
Disse que quem fosse pego sem capacete seria multado, seria recolhida a moto, etc. Ou seja, fez o esperantinense sentir no BOLSO o peso de sua desobediência à Lei. 
Simples assim. 

Nada de campanhas educativas. Se crianças pudessem usufruir diretamente do trânsito, ou seja, as mesmas pudesse dirigir ou mesmo guiar, aí sim estas campanhas educativas poderiam surtir efeito para elas.

O trânsito é para adultos e adultos precisam de carteiras de habilitação, e carteiras de habilitação para serem tiradas se faz necessário de muitas aulas de aprendizado sobre as regras do trânsito e ponto final.

Agora vocês me perguntam: mais professor por que você mesmo tendo uma CNH anda sem capacete, anda na contramão, em alta velocidade, sem cinto de segurança em ESPERANTINA?

Respondo: porque não me custa nenhum centavo, porque não deixo de comprar o leite da minha filha para pagar uma MULTA sequer, porque não matei ninguém e nem a mim mesmo. Simples assim.

Agora vem o lado antiético da minha resposta: mas um professor não pode se comportar assim, professor deve dar exemplo, etc, etc, etc.

Só professor que deve ser ético? Só professor que deve dar exemplo?

O trânsito esperantinense está caótico não é só por mim. 

Depois que um Doutor, que tem o título de Doutorado, em educação disse que este blog é o mais sincero da cidade, não devemos preocupar com intrujice de quem foge de blitzs.

Fto - diariodolonga

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