A educação do índio está de greve

Duas greves na educação piauiense em menos de 06 meses.

Os professores da rede estadual do Piauí acabam de deflagrar mais uma greve de suas atividades pedagógicas.
Agora pela segunda vez no ano.
Antes de começar o ano letivo de 2018 os professores da rede estadual, ao pedir um reajuste salarial e não ser atendidos, resolveram não iniciar o ano letivo.
Não muito preocupado com a situação, o governador apenas prometeu que iria dar o reajuste salarial no fim do mês de Maio.

Os professores acreditaram em promessa de candidato, pois este ano é ano eleitoral, e novamente se decepcionaram. 
O fim de Maio chegou e nada de reajuste.

O jeito foi novamente mostrar ao governador e toda a sua turma que Lei deve ser cumprida e não discutida.
Ao usar de seus direitos, os professores cruzaram seus braços na última quinta feira (07 de Junho).

Enquanto a educação do estado está parada, o índio se preocupa apenas em escolher seu candidato a vice para as eleições de Outubro.

Além do reajuste dos professores, o governador está pisando na bola quanto aos valores do transporte escolar.
Há cidades com atrasos de mais de três meses.
Mesmo assim o atual secretário de educação do estado declarou que este não é o principal problema do estado no momento

Com esta vergonhosa resposta, fica claro que o foco principal do ano de 2018 é a reeleição do governador.

Crianças sem aulas, sem transporte escolar precisando atravessar rios com água no pescoço não tem importância agora, e pelo jeito nunca teve, pois o objetivo é conseguir arrumar a 'casa' para continuar no poder das maracutaias.

Os empréstimos não podem parar. Existem muitos 'buracos' e precisam ser preenchidos com verbas que o contribuinte irá pagar nos próximos 50 anos.

O que se ver é que o índio não tem educação para ver que a educação do Piauí está de mal a pior.

O jeito é sermos educados o suficiente para não votar em quem não dar valor à educação.  

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