E o peixe não morreu pela Boca

O peixe deu o que falar.

A mulher mesmo calada calou muitos linguarudos. 
Umas dessas linguarudas que tanto criticavam antes do início lá estavam todas arrumadas, cheirosas e sorridentes desfilando na praça da Tilapia. Oh bichinhas, para não dizer piabinhas.

Erros do ano passado não foram repetidos, pelo menos na sua maioria.

A festança foi grande e para isso foi necessário baixar a guarda, esquecer por alguns minutos as diferenças políticas e sentar ao lado do cabeça branca dono do maior balão já visto no Piauí.

Com as emendas no bolso, melhor, na conta, era hora de fazer o diferente. E foi diferente.

4 dias e quatro noites de muito lazer, negócios, esporte, inaugurações (não entregues à população) e raiva por parte daqueles que torciam em não dar certo o Festival somente pelo motivo de ser feito pelo PT.
Quanto maldade no coração!

O que importa agora é seguir a vida com lembranças de uma festa sem violência, sem muitos roubos, com a avenida quase toda iluminada, muitos peixes vendidos e consumidos, feirantes alegres por ter vendido seus produtos e etc, etc, etc. Para não perder o flash é interessante dar uma olhadinha no site das prefeituras de Joaquim Pires e Morro do Chapéu que se rendeu ao brilhantismo do Peixe.

Os atrasos nas atrações secundárias não atrapalhou a pontualidade da atração primária. Mesmo assim 70 minutos de show foi o suficiente para o meteoro deixar o palco em chamas e a plateia em delírios.
O que resta desse show é saber se teremos a 5ª Edição com a mesma programação, organização.

Enquanto não sabemos, vamos ver as piabas partidárias contrárias morrerem pela boca, caso não sofram um ataque cardíaco antes.

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