Na caça aos servidores

Quando o servidor público se torna o inimigo da administração, pode ir atrás que coisa errada está acontecendo.
Os três níveis de governo, seja federal, estadual e municipal, não está passando pelos melhores dias.

De já digo que este problema, do inchaço da máquina pública e défice público, não foi ocasionado pelos servidores públicos.

Esta problemática pela qual os três níveis de governo estão passando é de inteira responsabilidade dos desvios de condutas, más gestões, dos políticos partidários.

Como é de costume, o pau quebra para o lado do mais fraco. Para minimizar as suas lambuzas, os políticos agora querem descontar nos couros dos servidores.

A prefeitura municipal da cidade de Batalha, chefiada pelo progressista João Messias, começa a apertar os servidores.
As cobranças estão aumentando.

O município de Batalha vem perdendo alunos para as cidades vizinhas. Com a diminuição dos alunos, as verbas federais também diminuem.
Sem muito dinheiro em caixa, as dificuldades de pagamento das dispersas só aumentam.

Sem muitos alunos, muitas escolas começam a ficar vazias e professores ao léu.
Professores ao léu e mesmo assim com o direito de receber seus proventos.

Não seria melhor aposentá-los pelo INSS? kkkkk.

Pois bem. A prefeitura recentemente contratou uma empresa especializada, por mais de 6 mil reais ao mês, para fazer um levantamento sobre a real situação da educação do município.
Pelo que ficou divulgado, os culpados pela trágica situação da educação batalhense são os servidores.

Ficou também constatado pela empresa que o município de Batalha tem muitas escolas para poucos alunos. A solução será fechar muitas dessas escolas.
Outra situação diagnosticada foi que os professores deverão dar completar suas carga horária não pela quantidade de aulas, mas pela quantidade de horas.

Como as aulas em Batalha são de 50 minutos, os professores com carga horária de 20 horas deverão ficar no mínimo com 15 aulas semanais para assim completar as 13 horas/aulas.
E mais do que isso, a gestão de João Messias quer que estas 15 aulas seja dadas em 4 dias.

Fico imaginando, aqui com os meus botões, como está acontecendo nas cidades circunvizinhas onde os direitos dos professores estão sendo cumpridos de acordo com a Lei, enquanto em Batalha onde os servidores públicos parece NÃO TER DIREITOS as cobranças estão desse tamanho, talvez os servidores dessas cidades onde o PISO SALARIAL é pago os servidores já estão trabalhando aos SÁBADOS E DOMINGOS, kkkk.

Acho que andes de João Messias cobrar deveria era cumprir com os DIREITOS dos servidores para que estes voltem a ter ânimo para fazer com que os alunos voltem para a rede municipal de Batalha. Enquanto os servidores não estiverem sendo valorizados, os alunos continuarão a migrar para outras redes de ensino à procura de escolas mais dinâmicas, estruturadas, participativas e com o real interesse de ensinar.

Escolas sem servidores satisfeitos continuarão com poucos alunos.   

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