Décimo Segundo livro de 2020.
Depois de um descanso no mês de agosto, volto a terminar a leitura de mais um livro.
"Máscara previne COVID-19
camisinha previne DST
pílula previne gravidez e
LIVRO previne do Bolsonaro".
Sendo assim, invés de eu ler 18 livros nesse ano de 2020, e de acordo com a meta só faltam 6, vou ler 36 livros.
E não poderia ser outro livro se não "Discurso sobre a origem da Desigualdade" do filósofo, teórico político, escritor e compositor suíço Jean-Jacques Rousseau nesse momento ímpar de mais uma desigualdade institucional através da Reforma Administrativa pela qual o Brasil passa.
Estão se lascando na mão do apaixonado pelo Fascismo e mesmo assim acham que esta desigualdade é apenas política partidária.
Acho que é por isso que J.J Rousseau defende que a sociedade atual volte a ser selvagens, com pequenas diferenças dos "selvagens" de outrora antes da constituição das sociedades como nós conhecemos.
A partir do momento que o homem passou a ter o direito à propriedade e passou a ter noção de liberdade deixou de ser selvagem por natureza e passou a ser selvagem civil.
Da forma que está composto o contrato social, diz J.J. Rousseau, as desigualdades só aumentam seja no âmbito natural como civil.
Não há como diminuir tal desigualdades. Os poderosos só lutam pelo seu poder e para tanto fazem de tudo para que os oprimidos continuem a depender dos mesmos.
O discurso que convence os mais pobres a aceitarem esta desigualdade está sendo bem feito. As ilusões dos menos favorecidos só piora.
Com esta leitura podemos deixar de aceitar facilmente estas desigualdades, pois passamos a conhecer de onde parte tal mal que pendura a milênios entre todos os povos da Terra.
Sendo desigual por natureza (biologicamente falando) continuarei a ler muito mais para que os males que me assolam hoje não me façam ser inferior a ninguém, pelo menos em minha luta constante de cada dia.
E a leitura do décimo terceiro já começou. Até lá!
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
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