Todo mundo é "Santo" agora


Eita Brasil para não acabar.


A cada eleição uma decepção.

O ser humano é adaptável. Já falamos várias vezes aqui.


Independentemente do local ou do momento, o ser humano sempre procura sobreviver. Sob trancos e barrancos, vai conseguindo.

E em época eleitoral, nos quatro cantos do Brasil e em especial em Esperantina, os políticos tem uma mania de se tornarem "Santos".

Todo lugar de nossa cidade, seja presencialmente ou nas redes sociais, é usado como um oratório, pois os "santos" da cidade começam a divulgar seus atos milagrosos de salvação para nossa querida princesa do Longá.


Nenhuma pessoa politicamente interesseira irá divulgar sua real vivência em dias "normais".


Não são mais cachaceiros, não são mais violentos contra as mulheres, não desrespeitam as leis do Trânsito, não deixam mais de pagar impostos, não são mais racistas, não são mais homofóbicos, tornam se ambientalistas, defendem o homem do campo, são a favor das políticas em defesa das crianças e adolescentes, passam a gostar de esportes de várzea, são defensores da cultura, passam a gostar dos garis, dos comerciantes, das quebradeiras de coco, amam os pobres, etc., etc., e etc..


Será mesmo que ainda tem gente que acredita nessa farsa de políticos quererem passar uma imagem de Santo? Achamos que não. Existe o interesse por parte do eleitor em escolher aqueles "santos" que já obrou milagre econômico em sua defesa.


Nessa farsa política ninguém é inocente. 

Parte do eleitorado, principalmente os mais alfabetizados, não sabe nem o que é inocência.


Depois das eleições os "santos" descontam os milagres econômicos nos couros dos fiéis, sejam eles cordeiros ou lobos.


"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.


Fto - tribunadainternet  

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