Qual dos grupos políticos em Esperantina está sendo o mais democrático?
Meio a esta pandemia do "volta o autoritarismo" ou mesmo mais diretamente falando sobre a "ascensão do Fascismo" em que o Brasil se encontra, não podemos deixar de lutar pela Democracia.
A Democracia deve prevalecer também na esfera municipal durante esta, e todas as demais que virão, campanha eleitoral loca.
Mesmo com históricos de que a classe mais rica sempre mandou, de goela abaixo, nos interesses da coletividade nos cantões de nosso país, esta realidade não pode mais haver em nossa época.
Trazendo este foco para nossa realidade local, fica a pergunta sobre os quatro grupos políticos que hoje se apresentam com pré-candidaturas para prefeito - qual dos quatro foi o mais democrático ao escolher seus pré-candidatos?
Esta pergunta é pertinente porque daqui podemos tirar alguma lição sobre como será o governo que será de 2021 a 2024, independentemente de qual grupo político venha a ganhar as eleições de novembro próximo.
Os partidos são instituições com inúmeros sócios (filiados), não é mesmo? Sendo assim, estes "filiados" deram seus votos na hora da escolha do melhor, ou menos ruim, pré-candidato de tais grupos políticos aqui em Esperantina?
Vejamos:
O PT não foi democrático em ouvir os sócios. A pré-candidata foi escolhida com base em pesquisas de opinião de votos. Nenhum dos três pilares ptistas - os vereadores Zé Germano (o mais votado da sigla na última eleição), Manoel Filho (presidente da Câmara Municipal) e Marcílio Farias (suplente de vereador com muito apoio dos deputados do partido), foram escolhidos. Com isso, dois deles (Manoel Filho e Marcílio Farias) deixaram o barco e foram para outros partidos disputar contra o próprio PT.
O Republicano escolheu o mais notório economicamente falando. Sem muitas expressões significantes no partido local, o jeito foi escolher como sempre faz: o poder econômico prevalece. Pelo visto os poucos sócios não tiveram o direito de opinar. E se tiveram, não prevaleceu caso tivessem outras escolhas.
O PSDB, muito barulhento em todas as eleições, ficou atado aos dobramentos políticos a nível estadual onde os deputados da sigla tiveram a maior parte na hora de decidir quem seria o pré-candidato. Enquanto os sócios (filiados) apenas acataram a vontade da hierarquia superior.
O MDB também foi um caso problemático na hora de escolher a sua pré-candidata.
A sigla tem dois vereadores de renome que poderiam ter sido escolhidos caso os sócios, e até mesmo a população que apoia o partido, tivesse tido o direito de escolher.
Castro, ex-prefeito da cidade e o vereador mais bem votado nas últimas eleições, e o trator de votos Bebé Vitória não só poderiam, como os três pilares ptistas, como deveriam ter sido democraticamente escolhidos.
Mas não, o líder político do grupo, sem muito confiar em seus inúmeros aliados, bateu o martelo e escolheu majoritariamente terminar de agrupar a família na política partidária.
Por este e tantos outros motivos, parece que tem pré-candidatos a vereador da base que irão pedir votos apenas para si.
Pelo jeito nenhum dos quatro grupos políticos, que hoje se apresentam em Esperantina, não foram, e nem estão sendo, devidamente democráticos na hora de escolher seus pré-candidatos.
Já basta governo antidemocrático a nível federal.
Depois de eleitos, independente de qual grupo, será que Esperantina terá um governo onde a população será ouvida em seus anseios?
A futuro político, econômico, social, etc., da cidade está em nossas escolhas no próximo mês de novembro.
Não podemos deixar de fazer estes questionamentos.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
Fto - gife
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