É hora de ajustar as contas com as mulheres


Terminada as eleições municipais de 2020, chega a hora de observarmos como foram os partidos quanto aos direitos das mulheres.

Com o fim das coligações para o Legislativo, cada legenda teria que indicar candidaturas femininas.

Cada partido deveria apresentar no mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer ao pleito.

Além desse direito às mulheres, outro direito foi da distribuição proporcional dos fundos partidários e eleitorais entre os negros.

E isso aconteceu em nossa querida Esperantina?

Os partidos cumpriram com a lei?

Vejemos.

O DEM apresentou 14 candidatos, sendo 08 mulheres. Uma porcentagem de 57%. Foi o partido que mais apresentou mulheres e ao tempo que teve a maior porcentagem de mulheres candidatas.

O MDB apresentou 20 candidatos, sendo que 06 mulheres. Uma porcentagem de 30%. Atingiu a lei no limite. Foi o partido que mais apresentou candidatos de uma forma em geral.

O PC do B apresentou 14 candidatos, sendo 05 mulheres. Uma porcentagem de 35%. 

O PP apresentou 13 candidatos, sendo 04 mulheres. Uma porcentagem de 30%. Limite mínimo.

O PT apresentou 10 candidatos, sendo 04 mulheres. Uma porcentatem de 40%. Foi o único partido que conseguiu eleger uma candidata.

O PTB apresentou 15 candidatos, sendo 05 mulheres. Uma porcentagem de 33%.

O PSDB apresentou 14 candidatos, sendo 05 mulheres. Uma porcentagem de 35%. 

O PSL apresentou 05 candidatos, sendo 02 mulheres. Uma porcentagem de 40%. Foi o partido que menos apresentou candidatos e candidatas ao todo.

O Repuclicano apresentou 16 candidatos, sendo 05 mulheres. Uma porcentagem de 31%.

Pelo visto todos os partidos cumpriram a Lei de 30% de candidaturas femininas. 

Mas, e o fundo partidário e eleitoral, foi distribuído igualmente às mulheres e negros?

Acho muito difícil!


"Na Vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, eis o ciclo da vida" - MKeliton.

Fto - jusbrasil

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