Vereador mais bem votado sobe o "morro"


Os meses que antecederam as eleições de 2020 foram vitrines de como pensavam cada partido e partidário para os anos de 2021 a 2024 quanto a um novo presente/futuro.

Fazemos a diferença entre pensamento(ideologia) de partido e seus partidários porque hoje em dia o que convêm aos partidos nem sempre condiz com o que cada cidadão filiado quer dizer ou fazer.Se aproximaram as eleições e com ela o deseja de ganhar mais votos foi se elevando.
Cada sigla começou mostrar sua forma de vencer.

O MDB e o PT em Esperantina são adversários políticos, mesmo que as alas superiores tenham seus arranjos em comuns.
Vale destacar que o pensamento de cada um desses dois partidos, considerando suas raízes, difere nas formas de como e para quem são as ações, ou políticas, públicas.

Na ponta do iceberg, estão os municípios onde os interesses particulares, ou mesmo as necessidades, particulares, afloram muito mais do que apenas uma "simples" ideologia partidária.
O que falar do maior defensor do PT e da própria ex-gestora municipal de Esperantina nesses últimos 6 anos?

Podemos falar muito, muito bem de suas defesas.

Porém, saiu candidato pelo próprio PT, foi eleito com a maior votação da cidade como forma de reconhecimento pelo trabalho prestado frente à Secretária de Esporte e principalmente por defender uma Bandeira política sem medo das consequências, e na hora de começar a comer a "cereja" de sua longa caminhada resolveu subir o "morro".

Subida é árdua, essa então poderá ser ainda mais, pois subiu cedo demais. Deveria ter segurado até as eleições para "deputado", ter se valorizado um pouco por ter sido o mais bem votado.
E o que fez este líder de votação fazer esta escolha? Motivos não faltam, é claro. Infelizmente não sabemos, apenas compreendemos.

Será que foi o fator financeiro? Ou talvez a questão familiar do sogro contou na hora de se aliar a quem sempre criticou?
Onde fica o eleitorado nessa hora? 50%, por baixo, dos eleitores votaram por que o candidato vesti"a" vermelho.

Convém fazermos uma análise: vereador sem a união com o Poder Executivo fica muito atado em seus projetos, consequentemente longe de ajudar, como deveria, seus conterrâneos. Aqui estamos falando da questão financeira e administrativa.

E a questão partidária/ideológica? Conta ou não faz mais sentido depois dos votos depositados nas urnas?

O que pensamos, o que sentimos, nossos valores, mesmo que sejam partidários à beira de uma crise de identidade, deveria ou não, em uma cidade pequena como a nossa, prevalecer na hora de fazermos nossas alianças para o bem comum?

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.


Ftos - felipeparucci e youtube

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