A unanimidade da burrice
Uma vez um velho e sábio intelectual falou: "toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar" - Nelson Rodrigues.
Algumas pessoas sendo boas como vinho: com uma rolha na boca podem prejudicar a sociedade dependendo do tempo/espaço em que ela costumava falar e agora se cala frente aos fatos iguais de outrora.
Não podemos ser doutrinados pelos pensamentos alheios. A mídia nos compra a alma, da vontade de fazer até o próprio fazer de cada dia.
O caminho a seguir não é o caminho dos outros. O nosso pensar deve prevalecer em coletividade, mas longe da idiotice, da burrice, do comodismo e tudo isso em nome dos poucos privilegiados do Poder.
Precisamos de uma sociedade heterogênea, plural. Não é de um ano para outro que a unanimidade sobre a política de "A" ou "B" fará bem sem olhar quem.
Nossos problemas continuarão, o tempo será outro da mesma forma que os agentes responsáveis por tais soluções também.
Triste governo que não governa, não é mesmo? Porém sermos unanime quanto a esta máxima nos conduzirá ao isolamento, à barbárie de poucos sobre a massa populacional, pois em nome da governança os ditos democráticos poderão exaurir e assim passarmos a viver apenas de "SIM SENHOR" e jamais o contrário como forma de equilíbrio social/político de uma sociedade com inúmeras visões sobre os inúmeros problemas.
Que as oposições não se juntem às situações com meras desculpas de que é disso que a população precisa. Pelo contrário, há sim a necessidade de que os dois pratos da balança política democrática continuem a atuarem sem unanimidade sobre/sob nenhum governo.
Se nem as pessoas devem ter unanimidade, imagine governos. Esse caminho não é seguro.
Que sigamos os conselhos de Nelson Rodrigues, caso contrário não precisaremos mais pensar.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
Fto - medium
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