Esperantina debaixo d'água


Os tempos são outros e aos negacionistas climáticos devemos falar que há sim aquecimento global.

Não que isso justifica a situação em que Esperantina-PI se encontra: literalmente debaixo d'água.

Vocês já perceberam como é a situação da cidade de Esperantina quando cai um toró (Chuva)? Seja da mais pequena a maior, estamos vivenciando um momento ímpar da cidade no que ser refere à riqueza hídrica vinda dos céus.

Não lembramos, nesses últimos 30 anos, ter visto Esperantina com inúmeras ruas/avenidas/bairros sendo alagados com uma simples chuva.

Isso mesmo: simples chuvas. Antes para que isso acontecesse era preciso cair um dilúvio, apesar de que, não oficialmente, parece nos que na semana passada tivemos a maior chuva de todos os 100 anos da cidade. Parece que choveu mais 150 mm (15 centímetros de água em um metro quadrado). Água pra dedéu!

Pois bem. Também achamos que a quantidade de água não aumentou. Não!

O que aumentou foi a falta de conhecimento e estratégia urbana tanto dos moradores como dos representantes do povo, apesar de que a sociedade deve ser bem conduzida pelas políticas públicas em defesa do direito e bem estar coletivo, que fazem de nossa cidade não ser mais tão permeável quanto antigamente.

Muitas águas que saem das bocas dos apadrinhados políticos, muitos buracos e consequentemente muita lama fazem parte de nossa história urbana. Disso não temos dúvidas.

Mas por que os alargamentos tem aumentado de forma tão severa a ponto de muitas famílias hoje viverem apavoradas quando vejam o céu nublado de nuvens escuras?

As águas urbanas não estão escorrendo devidamente. Não estão "penetrando" ao solo como deveriam, não temos soluções para o problema do Rio Longá em sua única área urbana quanto à penetração de suas águas no espaço urbano onde são construídas, indevidamente, construções civis, muitos terrenos baldios estão sendo soterrados de forma errônea e por aí vai os nossos problemas hídricos.

Precisamos imediatamente de soluções, de políticas ambientais claras e apenas pessoas para transportar os ribeirinhos não é suficiente, é apenas paliativo de cada ano.

Que venham as chuvas, mas sem tantos transtornos, pois água é vida e não o contrário.

"Eu só sou responsável pelo o que falo, não pelo que você entende" - Renato Russo.

Fto - oolhar.com

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