Frota da coleta do lixo está em péssimas condições
março 31, 2022
A cada dia o espaço urbano fica mais complexo.
Não vamos falar nem da coleta de lixo na zona rural. Essa é quase inexistente. Sempre foi.
Um caminho para a solução dessa ineficácia seria a contratação de mais mão de obra, inclusive mulheres, como também uma frota de veículos de qualidade, pensando até mesmo em coleta seletiva.
Uma barreira para a contratação de uma empresa com uma frota de veículos no mínimo adequada para a coleta de lixo é a questão de agradar as bases eleitorais.
Os veículos que fazem parte da coleta de lixo sempre foi da base governamental. Empresários e agentes públicos, tais como vereadores, são os maiores detentores dos veículos da coleta de lixo.
Pelo jeito, para diminuir os gastos, os veículos ofertados são de baixa de qualidade. Alguns nem placa têm.
Hoje a cidade de Esperantina conta apenas com um caminhão no mínimo adequado para o recolhimento dos nossos resíduos sólidos semanais.
A cidade é grande, precisaria de muito mais. Os demais veículos estão de mal a pior. Toda semana nos deparamos com episódios no mínimo vergonhosos.
Voltamos a lembrar que até um vereador da situação (base) já fez reclamações na Tribuna da Câmara Municipal referente a esta péssima oferta de serviço público.
Quando não quebram em plena vias públicas, atolam bem centro da cidade ou mesmo, por falta de freios ajustados, danificam carros de terceiros além de invadir parte frontal de lares pela cidade.
A última desses episódios da coleta de lixo dar conta de um dos caminhões da coleta de lixo ter danificado um veículo de passeio de terceiro além de danificar um muro residencial. Motivo? Freios desajustados.
Esperantina não merece isso.
Hoje, sexta-feira - dia de muitos bairros receberem a única visita da coleta de lixo na semana, é bem provável que será mais uma sem a eficiente oferta do serviço de coleta de resíduos sólidos pela cidade.
Até quando?
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
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