Entregadores/Deliverys precisam de freios

foto ilustrativa

Com a pandemia e consequentemente o isolamento social as empresas passaram a ofertar uma nova forma de serviço para complementar suas rendas, uma forma de não fecharem por completo.

Os serviços de delivery (palavra em inglês que significa entrega, distribuição ou remessa) ganharam notoriedade e muitos entregadores foram contratados.

Qualquer cidadão passou a ter a oportunidade de receber sua compra/pedido no conforto de casa.

Porém, muitos, ou seja - não todos, entregadores, mesmo no direito de ter um trabalho, com seus inúmeros direitos trabalhistas, costumam fugir às regras de trânsito.

Se Esperantina, mesmo com seu trânsito municipalizado, já sofria com um caótico fluxo urbano de transportes automotores, imaginem agora com certos entregadores desrespeitando, dia e noite, as leis nacionais de trânsito.

Altas velocidades, condução na contramão, empinar pneu dianteiro, desrespeito à sinalização, seja vertical ou horizontal, são alguns dos desrespeito que nos deparamos todos os dias com estes certos entregadores.

Se uma das desculpas for a necessidade de entregar o produto o mais rápido possível ao consumidor, o argumento cai por terra, pois a maior parte dos pedidos em delivery chegam atrasados em nossas residências.

Medidas precisam ser tomadas. A criação de um sindicato cairia bem, pois o mesmo intermediaria diálogos entre os representados, as empresas contratantes e o poder público municipal, através do departamento municipal de trânsito, para a melhor condução dessa prática que ainda se faz, e pelo jeito continuará, presente em nossa vidas.

A sociedade precisa contar com um serviço de delivery de qualidade, onde a Vida não seja desrespeitada, colocada em risco nas vias públicas, por desobediência às Leis de Trânsito.

Não vamos entrar nem no mérito se as motos são legalizadas, se os motoqueiros tem habilitações de trânsito, mesmo assim o básico em nossa cidade deve ser cumprido, tais os citados acima.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - gizmotobrasil