Vestir verde ou amarelo para não ser confundido com ptista

No início da década de 1990 o que mais caracterizava uma ala política eram certos animais. Lembram?

Os mais novos não, mas era assim na maior parte do Brasil. Inclusive em Esperantina.

Ainda hoje em alguns municípios a caracterização de certos partidos políticos e seus seguidores se dar através da personalização animalistica.

Os tempos foram passando e hoje ficaram apenas as cores.

Todas como "aprovação" ou "negação" partidária, as cores estão em alta.

Enquanto ptistas evitam o verde e amarelo por nojo de serem confundidos como se fossem "bolsonaristas, o vermelho está sendo evitado pela ala bolsonarista para não serem confundidos como "comunistas".

Há até uma disputa entre o uso da Bandeira Nacional nessa campanha eleitoral. Estamos se aproximando do extremismo. Isso não é bom.

Quanto à política partidária no Piauí, os partidos estão coligados (juntos), porém as cores começam a se separar da mesma forma que seus partidários, pois a única intenção é de conseguir o Poder.

Vejamos. PT e MDB se coligaram. PT veste vermelho e vota em Lula, MDB veste amarelo ou verde e vota em Bozo.

No lançamento da Pré -candidatura de Rafael Fonteles e seu vice, alguns mdbistas vestiram vermelho.

Nesse 23 de julho, na convenção partidária, os mdbistas parecem que foram devidamente orientados para não vestirem o vermelho de seu candidato majoritário Rafael Fonteles.

Vão votar no PT estadual, para eleger seu líder mebista, porém, a nível federal, não vão fugir suas raízes em votar na direita.

São muitas contradições para justificar seus interesses pessoais. E ainda culpam a política por chegarem a este nível de coerência.

A política partidária só está falida assim devido seus atores, sejam eles protagonistas ou coadjuvantes.

Quem bateu continência a outra Bandeira, ou seja, à outras cores, e quem os defendem, não merecem a confiança do voto.

Mesmo vestindo amarelo ou verde, vão votar no vermelho. Peeega!

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la " - Voltaire.

Fto - cidadeverde.com