Greve dos professores da rede estadual do Maranhão continua

O desejo pelo Poder é tamanho que em menos de 5 meses aqueles que defendiam a educação como sendo a peça chave para o desenvolvimento de uma sociedade, hoje se nega a atender uma Lei onde diz que um professor tem o direito de 14,95% de reajuste em seu vencimento para o ano de 2023.

Durante a campanha, na cede de conquistar o voto popular, tudo era possível na educação. O ano de 2023 começou e agora os impactos financeiros na folha de pagamento da instituição vêm à tona.

É incrível que o aumento salarial de ministros das instituições estaduais bem como dos nobres deputados estaduais não impactam em nada as finanças estaduais. Além disso, de imediato é aprovado.

A greve dos professores da rede estadual de ensino do Maranhão (terra natal do atual Ministro da JUSTIÇA) continua. Estar no Maranhão é não está no Brasil. Brasil esse onde o reajuste do salário do professor é de 14,95%, mas o 'país' Maranhão só diz que pode dar 11%.

Se não tem verba, o governo federal complementa. Diz a Lei. Mas tem verba sim senhor.

O aumento do piso dos professores não acarreta a Lei de Responsabilidade Fiscal. Alguns estados da federação, por meio de seus Tribunais de Conta do Estado, dizem isso. Exemplo disso citamos o estado do Paraná.

A balela de que a GAM (Gratificação de Atividade do Magistério) deve contar como vencimento do professor do Maranhão já foi derrubada. Esse entendimento é do STF (Supremo Tribunal Federal).

Novamente o governo do Maranhão não quer cumprir a Lei do Piso do Magistério.

A educação maranhense continuará sendo desvalorizada enquanto os alunos e professores forem desrespeitados em seus direitos básicos.

Em breve o sindicato dos professores, depois de ouvir as regionais da instituição nos quatro cantos do "país" Maranhão, irá dar uma resposta à proposta do governo de reajuste de apenas 11% e alguns outros direitos tais como progressões.

Aguardemos o desenrolar dessa luta pelos direitos do professores em pleno século XXI.


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