Estados de: Emergência e Calamidade preocupam
Devido a omissão dos governos (federal, estaduais e municipais), as políticas públicas contra os efeitos naturais, em especial às enchentes, todo ano nos deparamos com os Decretos de Estado de Emergência e Calamidade nas cidades que são banhadas por rios e outros corpos de água.
Fica subentendido no imaginário da população que estas omissões são feitas de proposito.
E porque chegamos a esta suposição? Porque os Estados de Emergência e Calamidade são políticas públicas constitucionais que dão aos governos certas liberdades para contratar, comprar, agir de uma forma geral, sem muitas preocupações com prestações de conta, etc.
Esse 'afrouxo' nas contas públicas para o bem geral dar a entender que os governos se comportam de má fé com o erário público, beneficiando a si mesmos e a terceiros.
A decretação da situação de emergência acontece quando o comprometimento é parcial, a crise é menos grave e ainda não afetou a população. Isso em linhas gerais.
Já na decretação do Estado de Calamidade o comprometimento é substancial, sendo a crise mais grave e já com efeitos sobre os cidadãos. Também em linhas gerais.
Esperantina, banhada em sua área urbana pelo rio Longá, sofre com as enchentes desde sempre.
E porque os inúmeros governos que se passaram, e o atual, nunca fizeram nada quanto a este problema social e ambiental?
Esta pergunta vale um milhão. Temos certeza que no ano de 2024, se chover bem, os mesmo problemas que enfrentamos hoje se repetirão.
Sabemos do problema, temos tecnologia e verba disponível, então porque não resolver?
Estes estados de emergência e calamidade estão dando o que falar.
Esperamos que a secretaria de meio ambiente do município proíba os esperantinenses de irem morar dentro do rio. Se é que me entendem!
"Sou o que penso, para vocês, sou o que transmito" - MKeliton
Fto - ecycle
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