Rodovia do leite: de 2023 para 2024

foto ilustrativa

A credibilidade da política nacional está em baixa. Acreditar nos políticos partidários de nossa nação é uma tarefa difícil e dolorosa.

O que faz de uma pessoa/eleitor ser facilmente ludibriada? A força da persuasão. A linguagem falada provavelmente seja o maior símbolo dessa persuasão. 

Os políticos da antiguidade já usava essa força para 'enfeitiçar' seus seguidores e aqueles mais distantes de suas ideias para torná-los, estes últimos, seus aliados.

Não difere dos dias atuais. Uma herança, que aqui a classificamos como 'maldita'.

A rodovia do leite, assim batizada a PI 213 que liga Esperantina à Volta da Jurema (BR 343). começou a ser construída no dia 13 de maio de 2022.

Basicamente passou por 6 meses de trabalho de terraplanagem em um trecho de pouco  mais de 5 km. Vale destacar que tal rodovia tem aproximadamente 70km.

A obra parou com alegação das chuvas de verão. O trabalho voltou recentemente com a promessa, inicial, de que a obra terminaria até dezembro de 2023. Quem falou foi o pai das estradas na região de Esperantina.

É de imaginar que fazer estradas é destaque nas pesquisas como grande propulsora de votos, pois esta é a bandeira principal da política local.

O discurso já mudou.

Os trabalhos de terraplanagem na rodovia do leite estão mais avançados agora. Tem mais máquinas, mais mão de obra. Em pouco mais de 3 semanas de trabalho mais de 25km já foram feitos.

Contudo, o discurso mudou. Foi falado em uma rádio da cidade poucas horas atrás que a obra poderá terminar apenas nos dias 24 ou 30 de dezembro, mas de 2024 - no bendito ano eleitoral.

Esse discurso é ou não é de ludibriar a opinião pública quanto à força política da atualidade?

Nós não deixamos de ser céticos, portanto, acreditamos que a rodovia do leite não sai, em sua totalidade, antes de 2030.

Se a BR 222 - verba federal - até hoje ainda não saiu, imagine um rodovia do leite. 

Tem  coisas que não mudam, na política que diga os discursos desde a antiguidade em Atenas.

Ágora
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Ftos - viator e aracons

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