Entraram em campo, mas não fizeram um gol

outubro 05, 2025


Longe está de Esperantina voltar a fazer um gol. 

Há anos a cidade vem chutando a bola para longe das praças esportivas. Mais recente o que se vê é o processo de velório esportivo.

Depois do escanteio dado por Rafael Forteles ao capitão esperantinenses, e assim sentir o ataque fulminante, a estratégia agora é o contra ataque em querer entrar em campo para virar o jogo.

Inaugurar uma reforma básica de um ginásio poliesportivo no bairro Nova Esperança anos atrás, onde próximo dali há um campo de futebol esquecido é entrar em campo não fazer um gol sequer.

Reabrir um ginásio na principal avenida da cidade com recursos estaduais, mesmo depois de anos fechado por vaidade política, é entrar em quadra e não fazer um gol.

Inaugurar uma reforma naquele que deveria ser o segundo maior ginásio poliesportivo do estado sem dar continuidade à maior competição realizada no próximo ginásio a quase duas décadas é entrar em quadra e não fazer o gol.

Construir um campo de várzea na zona rural sem ter um estádio na zona urbana é entrar em campo e não fazer sequer um gol.

Erguer um centro esportivo educacional à custa de boa parte de recursos da educação, é entrar em campo e não fazer um gol.

Não apoiar as competições das inúmeras arenas da cidade, bem como não aprovar na Câmara Municipal um campeonato municipal regular anual é entrar em campo e não fazer nenhum gol.

Portanto, aparecer agora de salto alto querendo fazer gol é demonstração viva de que querem salvar o time nas próximas eleições, sabendo todos que a equipe está fraca como nunca tinha se visto antes.

A bola está murcha e o drible na opinião pública é a única saída. Nada melhor do que usar as redes sociais para se apresentar bem.

Os recursos da pasta dos esportes estão sendo devidamente investidos?

Esta é apenas uma das incógnitas que pairam no ar das arquibancadas da sociedade local.

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