A política do desmatamento em Esperantina volta a atacar
novembro 06, 2025Antes Esperantina era conhecida por Princesinha do Longá, terra da Boa Esperança, terra do Peixe, terra da Cachoeira do Urubu capital do Futsal.
Eram apenas sinônimos legais positivos.
Geograficamente, a cada dia temos uma nova configuração espacial e territorial. As relações se modificam a ponto de se criar uma nova paisagem, um novo espaço.
O arranjo espacial urbano, e rural, é fruto da relação do poder sobre o território.
Hoje Esperantina passou a ter novos símbolos, novos sinônimos. Nenhum positivo.
Vejam: rainha das festas, cidade das desapropriações de terra, terra dos desmatamentos, soberana das redes sociais, inimiga da transparência pública, terra sem oposição.
Desses símbolos, o último que voltou a operar foi a 'terra do desmatamento'.
Enquanto alguns moradores planta árvores em seus terrenos, enquanto o corpo de bombeiros, implantado em Esperantina pelo ptista Rafael Fonteles (governador), a municipalidade volta com sua política de tirar o verde das árvores para colocar o verde das tintas nas paredes dos prédios públicos.
A praça pública do bairro Pedreira, depois de 4 anos e 10 meses, passa por uma revitalização. Isso em parte, pois acaba de ser despenada, ou seja, desmatada a olho nu.
O motor serra da municipalidade voltou a atacar.
A cidade de Esperantina já sofre com altas temperatura pela ação humana, seja através de queimadas, seja pela diminuição de corpos d'água.
Para piorar, ainda temos que assistir o ataque ao meio ambiente constitucional, ou seja, desmatamento pelo poder público. Totalmente na contramão do que pregam ambientalistas e Estados que acreditam que conservação o meio natural é uma saída para o problema do aquecimento global.
Esse governo só dá tiro no pé.
A cada praça revitalizada, um desmatamento. Vá odiar árvores assim em outra cidade. Nam!
Fto - esperantinaempauta

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