Para odiar o Lula não precisa amar Bolsonaro

Não deveria ser uma dicotomia.

Como cristão não devemos odiar ninguém. Como ser civilizado não devemos amar qualquer um.

Politicamente o Brasil, e seus brasileiros, estão nas duas extremidades do amor: ou gosta ou não gosta.

Os dois são políticos. Um é produto do outro.
Bolsonaro já elogiou Lula. Lula criou a figura Bolsonaro.

Os eleitores brasileiros, em sua maioria, cansaram dos erros do PT cometidos pelo seu líder.
Em consequência disso surge a figura de Bolsonaro.

Eleitores pró-bolsonaro critica o PT, mas não aceita críticas ao presidente sem partido.

Todas as críticas políticas aos governos petistas são justificadas. Como qualquer outro, o governo petista acertou, errou, até porque foram feitos por "políticos". E sabemos como são os políticos no Brasil.
O não gostar do PT e seus líderes é natural. É apenas mais um partido entre tantos outros.

Mas não gostar do PT não deve signifcar amor ao Bolsonaro. Caso seja isso, então não passa de dormência partidária. Não me leve a mal. 
Uma coisa não deve ter relação com a outra. Pelo menos para mim não tem.

Não podemos concordar com os erros de quem está no Poder somente porque algum dia alguém cometeu os meus erros quando esteve nesse mesmo poder. E outra, os erros do governo não são de quem os mostram, os denunciam, os divulgam.

Cada um com seus cada um!

Querer o melhor para o Brasil não significa continuar errando. E mais ainda, dizer que os erros de hoje podem sim ser considerados acertos somente, e tão somente, porque um dia o PT os cometeu, é infantilidade política.

Desse governo atual apenas duas coisas devemos aplaudir: maior apreensão de cocaína e a tentativa de colocar os presos para trabalhar e consequentemente pagar suas dívidas nos presídios.

Fora isso, os erros continuam iguais ou até piores do que em um passado não tão distante.

Então ou você não gosta do Lula ou você gosta do Bolsonaro, mas odiar o Lula querendo mostrar amor ao Bolsonaro não dar. 

"Não tem nadas haver"

Fto - vermelho.org

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