Plano de governo para 2021 - parte 3
Vamos dar continuidade às análises dos 10 tópicos do que veio a se denominar Plano de Governo de um dos grupos políticos que se apresentam na cidade de Esperantina nesse ano de 2020 como pretendente à cadeira maior do Poder Executivo local.
Nosso espaço virtual se colocou a analisar estes tópicos por achar que independente de quem vença as eleições em novembro, estas 10 áreas da administração pública devam ser trabalhadas de forma minuciosa para atender às necessidades da população em geral.
Queremos com isso ajudar a dar um norte às políticas públicas futuras quanto ao tema.
Na primeira postagem sobre o assunto (CLIQUE AQUI), lá no mês de Maio, falamos dos tópicos:
I - Administração Pública, Planejamento, Modernização Administrativa, Gestão de Resultados e Transparência.
II - Cuidando das pessoas: educação, saúde e assistência social.
Na segunda postagem sobre o assunto (CLIQUE AQUI), no mês de junho, falamos dos tópicos:
III - Pensando no presente: infraestrutura urbana, infraestrutura e desenvolvimento rural, habitação e moradia.
IV - Pensando no futuro: projetos estruturantes, saneamento básico, abastecimento d'água e parcerias públicas privadas - PPPs.
Hoje em nossa terceira postagem iremos debater sobre os tópicos V e VI.
Os mesmos falam:
V - Esperantina, terra das oportunidades: desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, atração de investimento.
VI - Esperantina, terra da Boa Esperança: Turismo e Meio Ambiente.
Como fazer a economia local, que vive praticamente do comércio, se desenvolver? E de que forma deverá acontecer este desenvolvimento?
O foco principal nessa área deve ser o imaterial, ou seja, o intelecto.
Pontos de pesquisa e desenvolvimento.
Devemos ter centros de pesquisas, consultorias, etc.
Teremos? Não.
A UESPI não funciona, a UFPI é moeda eleitoral, a UNOPAR é insuficiente e o SESI/SENAI é limitado para a grandeza da cidade.
Porém as forças municipais e estaduais, sem vaidades políticas, poderão se unir para fazerem projetos que atraiam investimentos e consequentemente haja abertura de emprego e renda para nossa gente.
Dessa forma muitas mãos de obras jovens não sairão da cidade a procura de trabalho em outras regiões. Já é uma coisa.
Nosso comércio poderá ter mais facilidades, tanto no que se refere à burocratização como nos altíssimos impostos, para serem implantados na cidade.
Sem querer, sem projetos o tópico V não sai do papel.
Quanto ao tópico VI, com toda sinceridade, é utopia.
Nenhuma ala política irá fazer investimentos em Turismo muito menos cuidar devidamente do Meio Ambiente.
Se quisessem fazer alguma coisa sobre isso já teriam feito. Por que não fizeram e nem irão fazer? Porque não dar votos. Somente e tão somente por isso.
O máximo que farão é colocar a borra de café até a cachoeira do urubu, ao chegar lá irão consertar, de forma paliativa, as passarelas e mais nada.
Quanto ao Rio Longá não irão fazer barragem alguma, não irão frear a erosão, o desmatamento da mata ciliar, o depósito indevido de lixo, a pesca predatória etc., etc., e etc.
Falar em lixo, o lixão irá continuar, muita gente irá continuar a morrer ao ter contato com aquela podridão e etc. de novo, de novo e de novo.
Fora isso em que a cidade de Esperantina pode ser considerada uma cidade turística?
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" Voltaire
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