Para que aumentar o Perímetro Urbano de Esperantina?
Mais pessoas, mais famílias e a cada dia, como vem acontecendo por séculos, mais consequências urbanas são visíveis em nosso meio.
As cidades vêm crescendo e pouco se desenvolvendo. Isso significa que o mais pobre deixa de ter menos serviços de qualidade, se é que algum dia já teve.
Para as Leis, criadas entre aspas para defender/melhorar a vida dos mais carentes, tudo está sendo feito. Para a realidade dos miseráveis, só aumento da dor, do sofrimento, do sentir se escravo sem saída se não aceitar calado os males que lhe fazem em seu próprio nome.
A Lei diz que o perímetro urbano de uma cidade deve se reorganizar frente as novas concepções de "crescimento e desenvolvimento" vistas a cada espaço de tempo.
Há algum tempo a cidade de Esperantina cogita aumentar seu perímetro urbano. No ano de 2019 foi levantado o discurso.
Agora em 2020 o tema volta a está em pauta. Amanhã (21 de agosto) a Câmara Municipal irá apreciar e votar o projeto de Lei do presidente da casa - Manoel Filho (PC do B), que trata do assunto.
Se a Lei manda reorganizar o perímetro urbano, quem sai ganhando com isso? Qual o verdadeiro interesse nesse AUMENTAR os limites urbanos? Há necessidade de verdade?
Uma das explicações para este aumento urbano é que o município precisa levar mais URBANIZAÇÃO aos moradores RURAIS que moram praticamente dentro da cidade devido ao crescimento da própria cidade.
Porém, se nem os atuais moradores URBANOS (bairro Novo Milênio, Bernardo Rego, Alecrim, Santa Luzia, Batista de Amorim, etc) estão tendo tais serviços de qualidade, imaginem quem só agora irá fazer parte do mesmo.
Antes de "tentar" resolver os problemas dos moradores dos povoados Mangueira, Varjota, Tapuio, etc., (áreas rurais praticamente dentro da cidade (não que eles não mereçam), não seria prudente levar os serviços de qualidade aos atuais moradores urbanos que hoje ainda não recebem? Fica a pergunta aos vereadores.
Matéria relacionada ao tema: PERÍMETRO URBANO ESPERANTINENSE DEVE AUMENTAR.
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